quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mais liberdade e valor social para as mães em 2012

Belíssimo texto das meninas do Cia das Mães.


para fechar 2011, resolvemos refletir sobre o que nós, mães, estamos vivendo, como estamos pensando e agindo, para onde estamos indo, quais os caminhos que se desenham para o futuro… e convidamos você a pensar junto com a gente!
vivemos tempos difíceis, em que a maternidade meio que perdeu seu valor social. mas os últimos anos têm mostrado que muitas mulheres estão ressignificando a maternidade a partir de seus próprios anseios, medos, erros e acertos históricos, inserindo-a, inclusive, no debate social e político dos nossos tempos.
este ano marcamos presença em manifestações públicas importantes, que ganharam a mídia e as redes sociais, levantando debates maternos na sociedade. apoiamos o protesto no masp, para impedir o fechamento do curso de obstetrícia da usp, e os mamaços, que reivindicaram o direito à amamentação em público.
sabemos que o impacto do progresso científico e da medicina sobre a humanidade trouxe enormes vantagens no sentido do bem-estar, da saúde e do prolongamento da vida, mas também promoveu nosso distanciamento de experiências genuinamente femininas. vem daí a força da nossa reação no sentido de retomar nosso protagonismo na condução dessas experiências e na conquista de espaços sociais mais valorizados para a maternidade.
a gestação e o parto se transformaram em eventos médicos, os cuidados e a educação dos filhos viraram conhecimento especializado, passaram das mãos das mulheres para as dos pediatras e educadores. o mesmo aconteceu com a amamentação e a alimentação natural e caseira das crianças, que vêm sendo substituída mais e mais por produtos industrializados. e a gente, onde fica? aonde vai?
nossas bisavós e avós eram donas de casa, criaram filhos, criaram maridos, muitas foram escravas dos desejos alheios, viveram presas, sem expressão de desejos individuais. indignada, a geração seguinte veio reivindicar liberdade, quebrou regras, ganhou independência e o mercado de trabalho. hoje, a mulher tem jornada tripla, trabalha, ganha dinheiro, às vezes é bem sucedida, criativa e independente… mas a grande maioria simplesmente não suporta mais a ideia de ficar em casa para criar os filhos.
viramos mães, queremos e precisamos voltar a trabalhar, a ser o que éramos antes, reconhecidas e incentivadas pela sociedade, mas quando voltamos ao mercado, parece que algo fica faltando, o coração fica apertado, ficamos divididas… o que fazer? ficar com os filhos ou trabalhar fora? sabemos que asperguntas e respostas são muitas.
essas são apenas algumas das questões complexas que fizeram movimentos femininos organizarem-se, principalmente a partir da internet, configurando um “ativismo” calcado em poderosas motivações pessoais. no brasil, cunhou-se o termo “maternidade ativa” para defender que as mulheres devem tomar para si as decisões relativas ao universo da maternidade: seus corpos, os cuidados com a saúde, o desenvolvimento dos seus filhos no momento de gerar, gestar, parir, amamentar, cuidar e educar.
é um o movimento que valoriza conhecimentos tradicionais, se apoia em evidências científicas sobre os assuntos que questiona, dá voz às experiências vividas por mulheres e fomenta o resgate da consciência feminina sobre a sua capacidade de protagonizar, usufruir e fruir destes momentos como atos naturais, fisiológicos e humanos.
houve um tempo em que defender estas ideias, seja no parto, na amamentação, na criação dos filhos, era ser “bicho grilo”, “hippie conectada com a mãe terra”, “natureba”. mas as evidências científicas publicadas com cada vez mais frequência (confira no final do post uma lista com alguns artigos bacanas publicados durante este ano, no nosso blog e em outros veículos) e a repercussão cada vez maior destas ideias na internet (que se confirma como um instrumento revolucionário de transformação também das questões feministas) têm feito com que cada vez mais mulheres entrem em contato, se identifiquem e multipliquem tais ideias. o que antes era visto como “coisa de gente alternativa”, cada vez mais se mostra como um “novo caminho”, não só possível, como “recomendável” pela ciência.
o parto natural, a amamentação prolongada, a cama compartilhada, o attachment parenting, o “não à palmada”, a educação construtivista (baseada em experiências e significações individuais) não são tendências novas, mas estão se popularizando e ganhando cada vez mais embasamento científico, o que as coloca em destaque nos assuntos relativos à maternidade e educação de filhos.
estamos cada vez mais “armadas” de informação pra defender ideias que antes eram exclusivas de alguns nichos estigmatizados da sociedade. assim, podemos, hoje, fazer opções mais embasadas, conseguindo pesar, numa balança mais realista, prós e contras de cada uma dessas opções.
o que fica mais evidente ao observarmos os últimos movimentos desta “maternidade ativa” é que ela vem sendo definida essencialmente por mulheres questionadoras. mulheres que, como você, como nós, não se contentam em ouvir o senso comum. modernas ou não, conservadoras ou não, que trabalham fora ou não, seguindo ou não alguma linha de alimentação ou de medicina alternativa (homeopática, antroposófica, o que seja), nós queremos, precisamos, desejamos e buscamos uma forma própria de maternar. somos mulheres de todos os tipos, com mil diferenças, mas temos algo em comum: queremos ser protagonistas na vivência da nossa maternidade e, por isso, questionamos sempre, nossas opções e nossas escolhas.
tomamos decisões conscientes, baseadas tanto em informações externas (livros, artigos, especialistas, médicos, evidências científicas, experiências e opiniões de outras mães etc.), quanto em nossos próprios sentimentos, instintos, intuições e crenças. não nos apoiamos só na ciência, só na religião ou só na intuição: queremos conhecer todas as informações possíveis, testar hipóteses, sentir e significar nossas próprias verdades porque sabemos que não existe uma verdade pronta, pura e imparcial. tudo é relativo ao sujeito que a significa.
tentamos encontrar nossos próprios caminhos, juntando uma coisa daqui com outra dali, balanceando os ‘yins’ e ‘yangs’, filtrando o bombardeio de informações (tanto da mídia tradicional quanto da mídia alternativa, do ativismo digital, dos grupos de mães, dos médicos, da igreja etc.), procurando ouvir nossas vozes interiores, sabendo vivenciar o bom e o ruim com a mesma intensidade, experimentando, questionando, testando hipóteses, errando, acertando e criando assim nossa própria maneira de maternar, 100% livre de obrigações e padrões.
nós somos o futuro e estamos conseguindo, pouco a pouco, construir um mundo mais bacana não só para os nossos filhos, mas para as próximas mães do mundo. queremos mais valor social para as questões maternas, mais liberdade para decidir como, quando e onde gerar, gestar, parir, amamentar, cuidar e educar nossos filhos.
estamos conseguindo, vamos conseguir! we can do it!
obrigada por nos acompanhar e um feliz 2012 para você e toda a sua linda família!
com amor,
dani, helô, kátia e roberta

domingo, 18 de dezembro de 2011

Boas festas e um ótimo 2012!

Este ano foi especial.

O blog nasceu e já conquistou muitos leitores fiéis, contando histórias de mães empreendedoras e criando uma rede de mulheres trabalhadoras que se apoiam mutuamente.

Em 2012, queremos seguir neste caminho e trabalhar ainda mais!

Agradecemos a todas as mães que fizeram parte desta ciranda de mulheres este ano e seguimos contando com todas no ano que vem. Este espaço é de todas nós!

No período de festas, o blog vai ficar sem atualizações de entrevistas, mas elas voltam com toda força em janeiro.

Então, desejamos a todos(as) boas festas e um 2012 cheio de humanidade, generosidade e... maternidade!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

2012: Qual caminho você vai percorrer no novo ano?

Por Anna Marcia Gallafrio
Retirado do blog Natural coaching

Aproveitando a egrégora de final de ano, início de ano, favorável à reflexão deste tipo, me pus a pensar no quanto estou ciente de meu caminho e no meu grau de satisfação com minhas escolhas e com meus planos futuros. Convido você a pensar comigo!

Olhando a minha volta, percebo que é raro encontrar pessoas totalmente satisfeitas com a vida, e isso inclui o aspecto pessoal e o profissional. Vejo muitas travando verdadeiras guerras com suas dificuldades, presas em uma Roda Gigante  sem sair efetivamente do lugar. Qual a saída?

A proposta do Coaching

O coaching é uma ferramenta de apoio e organização, focada em ações efetivas rumo ao lugar onde você deseja chegar. O cliente que recebe coaching – o coachee-  procura resultados, quer utilizar melhor suas habilidades, enfrentar suas limitações com sabedoria, mover-se. Para onde você quer ir?

O Coaching oferece um novo olhar, um olhar atento às questões que você se faz no dia a dia. O Coaching é um ouvido também para as coisas que você não quer dizer em voz alta.

Assim, com essa atenção e esse foco em você, espero que você obtenha respostas claras e objetivas, que façam sentido e te impulsionem rumo ao que você deseja.

Juntos diminuímos o tamanho dos obstáculos, juntos buscamos enxergar o caminho por trás da neblina.

Quanto maior o comprometimento e a disciplina, melhores são os resultados.

Aplicações do Coaching na sua vida:

Gestão de tempo: melhorar a rotina diária, programar melhor as atividades, identificar o que falta em sua rotina, identificar o que lhe dá prazer e buscar encaixar isso na sua vida.

Planejamento Profissional: encontrar o melhor em você, visando um crescimento profissional em equilíbrio com outras áreas importantes da sua vida, como família, saúde física, espiritual, relacionamentos, retorno financeiro, etc.

Estilo de Vida: planejar-se para mudanças na sua vida, como a chegada de um filho, a volta ao trabalho, a aposentadoria, o casamento, o divórcio, a mudança da profissão e do seu próprio conceito de ser.

Pergunte-se

Você enxerga qual caminho deseja percorrer?
Está diante de profundas mudanças em sua vida?
A procrastinação faz parte do seu padrão de comportamento?
Está vivendo algum conflito sem solução?
Gostaria de se recolocar diante da vida?
Percebe desequilíbrio entre áreas da sua vida? Umas  sobrecarregadas e outras negligenciadas?
Você foi promovido e gostaria de desenvolver novas habilidades?
Se você respondeu SIM para uma dessas sete questões, o Coaching pode ser uma excelente oportunidade de colocar-se melhor diante da vida, entender-se e começar uma grande virada!
Um bom final de ano a boas escolhas a todos!

Abraço Materno celebra um ano de vida

A mãe empreendedora Priscila Castanho está comemorando um ano da Abraço Materno, que oferece serviços de massagem, drenagem e cursos de shantala.

Vale ler seu depoimento sobre a iniciativa.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Tathy pensa que negócios começam, porque o mercado não proporciona o que as mães buscam

Tathy, com seu marido e filhos
Já publicamos aqui no blog algumas entrevistas de mães defensoras (com unhas e dentes!) do empreendedorismo materno. Tathyana Abreu faz parte deste time. Ela acredita neste formato de trabalho não apenas para gerar retorno financeiro, mas também como modo de vida, de construir a família, de exercer a maternidade ativamente e de conciliar os mil e um papéis que a mulher tem que exercer hoje na sociedade.

“Engana-se quem pensa que as mulheres estão retroagindo ao voltar ao lar. A mulher empreendedora tem visão de futuro e consegue enxergar além das suas necessidades. Muitos negócios começam em casa por uma falha no mercado que não proporciona o que a mãe está buscando”, afirma ela, que é mãe de Alice (5) e Rafael (1 ano e quatro meses) e idealizadora de A Doceria da Tathy

A Doceria da Tathy é uma empresa materna que oferece as mães de Brasília personalização de festas, doces gourmets e conta com uma linha orgânica de muffins e papinhas para as festas os pequenos.

O empreendimento possibilita que Tathy vivencie o lado bom e o lado ruim de estar em casa trabalhando. Ela fica com seus filhos em tempo integral, mas às vezes, eles exigem sua presença quando ela não pode estar ao seu lado. “Não tenho babá e nem empregada, eles estão comigo o tempo todo. Não tem emprego no mundo que me traria essa possibilidade (...) mas eles ainda não entendem que a mamãe trabalha em casa e me demandam atenção em momentos em que eu não posso atendê-los”, diz.

Além da dificuldade com os filhos, ela avalia que a empreendedora brasileira poderia ser mais reconhecida e apoiada. “Todo empreendedor brasileiro necessita provar o tempo todo que é bom. O produto nacional ainda é desvalorizado, principalmente o trabalho feito à mão”, explica.

Leia a íntegra da entrevista com Tathyana e saiba mais sobre a sua bela história.

Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa: o que é? Como funciona?
Tathyana: Eu sou formada em psicologia e passei por algumas áreas de atuação dentro da minha profissão. Desde que me formei há quase seis anos trabalhei na área clínica e dividia consultório com meu sogro e meu marido. Porém, desde que voltei a trabalhar após o nascimento da Alice, eu sentia necessidade de estar mais presente com ela, em casa, só que não tinha idéia de como isso seria possível, já que eu tinha uma carga pequena de trabalho e fazia os meus horários. Entrei em conflito, fiz terapia, aluguei o ouvido do marido e bati muito a cabeça. Quando eu engravidei do Rafael, voltei a ficar tranqüila em relação ao meu trabalho, nada me afligia mais e aos poucos fui encontrando as minhas respostas. Os doces e as festas que sempre estiveram presentes na minha vida e se tornaram uma opção viável de trabalho e foi a partir daí que a Doceria da Tathy nasceu.
A Doceria da Tathy é uma empresa materna que oferece as mães de Brasília personalização de festas, doces gourmets e conta com uma linha orgânica de muffins e papinhas para as festas os pequenos.
Eu trabalho sozinha, mas conto com uma parceira na área de design gráfico, a Bia Argollo e artesãs da cidade que me ajudam a confeccionar os artigos de decoração das festas. E também conto com a ajuda indispensável da minha mãe que é a minha inspiração desde criança.

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe?
Eu vejo muitas facilidades porque o meu público são as mães e elas confiam em mim e no meu trabalho por se sentirem seguras em ter alguém fazendo pra elas o que elas mesmas fariam se tivessem tempo ou habilidade. Existe uma cumplicidade entre as minhas clientes e eu e acabamos ficando amigas no final das festas.
As dificuldades eu atribuo ao fato de que todo empreendedor brasileiro necessita provar o tempo todo que é bom. O produto nacional ainda é desvalorizado, principalmente o trabalho feito à mão. Outro dia ouvi de uma amiga se eu estava no mercado pra “tomar” o lugar das doceiras famosas da cidade. As pessoas não entendem que existe lugar no mercado pra todo mundo que é bom. Ninguém tira o lugar de ninguém. São essas pequenas provas que tornam muitas vezes o trabalho cansativo.

Qual o lado bom e o lado ruim?
O lado bom é ficar em casa com os meus filhos e não ter que me deslocar para o trabalho. Não tenho babá e nem empregada, eles estão comigo o tempo todo. Não tem emprego no mundo que me traria essa possibilidade.
O lado ruim é que eles ainda não entendem que a mamãe trabalha em casa e me demandam atenção em momentos em que eu não posso atendê-los.

O que é empreendedorismo materno para você?
É uma forma de classificar as mães que conseguem se reinventar nos seus variados papéis de mãe, mulher, trabalhadora e dona de casa. Toda mulher tem um lado empreendedor.

Em sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
Porque a maioria está em busca da satisfação profissional sem ter que deixar a maternidade ativa. Eu tenho várias amigas que optaram por trabalhar em casa e se sentem muito mais felizes.

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Super positivo. A nossa geração não tem o peso de provar nada socialmente. Nós temos opção de escolher um formato nosso de viver a maternidade ativa aliada ao trabalho. Não carregamos o peso de competir com um homem o cargo de chefia na empresa. E engana-se quem pensa que as mulheres estão retroagindo ao voltar ao lar. A mulher empreendedora tem visão de futuro e consegue enxergar além das suas necessidades. Muitos negócios começam em casa por uma falha no mercado que não proporciona o que a mãe está buscando. Por exemplo: na minha empresa eu tenho uma linha de papinhas orgânicas para servir aos bebês nas suas festas de aniversário. Eu criei essa linha de produtos por uma deficiência no mercado local. Na minha cidade eu por enquanto sou a única que fornece esse tipo de alimentação.

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
Se você pensar que eu não necessito me transportar todos os dias para trabalhar, que eu não preciso terceirizar os meus filhos, que eles são mais saudáveis por serem cuidados por mim e quase não ficam doentes. Essa é uma prática muito sustentável.

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Acho que cada um deve encontrar algo que goste de fazer. Mas tem que fazer bem feito, porque o mercado é exigente.

Gostou do trabalho da Tathy?
Entre em contato com ela!
adoceriatathy@gmail.com


sábado, 10 de dezembro de 2011

Confira as dicas de eventos, promoções e atividades para o mês das festas!

Dezembro é um mês especial. E como as mamães empreendedoras não perdem tempo e são super antenadas, elas pegaram carona nas festas para preparar iniciativas, promoções, descontos e novidades para seus blogs, sites e lojas. Nós listamos aqui alguns exemplos destas iniciativas, das mães que fazem parte da nossa rede.

Para quem está na capital paulista, a Sampa Sling organizou slingadas especiais, no Bazar Baú de Idéias. Os encontros acontecem nos dia 10 e 17 das 10 às 18 horas no Espaço Nascente. Além da Slingada tradicional, o bazar terá slings, roupas infantis, fraldas de pano, brinquedos, comidinhas, sucos e muito mais... e todos os produtos terão descontos de até 70%. O evento é aberto e gratuito. Durante o encontro, serão arrecadadas doações de roupas, acessórios, fraldas, brinquedos e outras doações que serão enviadas para a Casa Angela.

Também estão programadas oficinas de Shantala com a Priscila Castanho, da Abraço Materno e Ateliê Sensorial com Pediatra Dr. Cacá. Confira a programação aqui.

No Rio de Janeiro, a Forrozinho de Gala está na Babilônia Feira Hype com uma coleção especial para a estréia no evento. Segundo o site, a feira terá a atividade cultural como foco e reunirá arte urbana, circo e gastronomia. No dia 11/12 a diversão das crianças está garantida por uma equipe de palhaços. Confira a programação aqui.


Ainda entre as lojas, a Bebe Bibi está oferecendo frete grátis nas compras acima de R$ 100,00. Quem quiser, pode conferir a promoção aqui.

Já a Ideias, Fricotes & Comidinhas recebe encomendas de Christiman Cake, cupcakes personalizados natalinos e árvores de tecidos feitos sob medidas. "Elaboramos uma árvore de tecido super prática onde os enfeites são de velcro, ideal para montar com crianças. Além disso, elaboramos um presente especial para quem gosta de Natal: um aromatizador em formato de coração em tecido para pendurar na árvore de natal, que vem com um spray com essência de canela para deixar a árvore cheirosinha", explica Bruna Hess, mãe empreendedora responsável pela loja.

Para os amantes da gastronomia, a Capim Luz está oferecendo um curso de culinária natural especial para a estação do ano. “Com a chegada de dias mais quentes, a necessidade de hidratação e de alimentos mais leves e refrescantes aumenta. Esse é um bom momento para começar a investir em uma alimentação mais saudável!”, diz o site, na divulgação do evento. Veja informações aqui.


Além do Natal e da virada do ano, dezembro também é o mês das doulas. No blog Maternidade Orgânica, você encontra informações sobre as comemorações do dia 18, dia estadual (em São Paulo) destas profissionais maravilhosas!

Esperamos que nossas(os) leitoras(es) aproveitem estas dicas e tenham ótimas festas!

Se você tem outras dicas, deixe nos comentários ou envie pra gente: empreendedorismomaterno@gmail.com

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ângela personaliza e decora festas, e a vida é que fica mais bonita

Ângela com a filha, Gabriela
Para toda mãe empreendedora existe uma “luzinha” que acende e deflagra o processo empreendedor. Para Ângela, quem acendeu esta luz foi um professor da faculdade, ao fazer uma pergunta em sala de aula. “A partir daí comecei a me especializar em personalização de festas infantis. Na época, eu fazia muito Scrapbook Digital que foi o que me deu base e diferenciação no meu estilo de trabalho”, recorda.

O trabalho em casa permite que ela concilie o retorno financeiro com os cuidados com a pequena Gabriela. “Quando eu olho pra ela e vejo o indivíduo que ela está se formando me sinto realizada, porque apesar dela ser minha primeira filha, acredito que estou acertando em sua criação”, diz.

Ela é empreendedora convicta, mas afirma: “não é para todo mundo”. “Isso depende muito de mãe pra mãe. Pra mim, foi super positivo poder trabalhar em casa e cuidar da minha filhota”, diz.

A idealizadora da Ângela Cristina Designs conta sua história em entrevista o nosso blog.

Confira abaixo a íntegra da entrevista e saiba mais sobre esta mãe empreendedora de coração.

Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa...
Ângela: Eu trabalhava e fazia faculdade. Saí do emprego pra procurar algo que tivesse mais a ver com meu curso (Publicidade e Propaganda). Só que quando se está grávida é mais complicado achar né? [risos] Passada a gravidez, veio a dúvida de trabalhar fora e deixar minha gatinha com outra pessoa ou ficar em casa e ser mãe em tempo integral. O lado mãe falou mais alto. Em uma das aulas, na faculdade, um professor fez uma pergunta intrigante: "Quem já estava ganhando dinheiro com o curso?". E já devíamos estar fazendo layouts de folders de festas (aquelas que divulgam data, hora, local, com fotos de garotas e bandas) e eu que já fazia as coisinhas pro aniversário da Gabi pensei "Por que eu não estou fazendo isso?". Com certeza, esse "sacode" foi do meu professor Carlos Peliceli e a partir daí comecei a me especializar em personalização de festas infantis. Na época eu fazia muito Scrapbook Digital que foi o que me deu base e diferenciação no meu estilo de trabalho.

Como era seu trabalho antes e como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Já trabalhei em diversas áreas (como vendedora, atendente, monitora), mas eram coisas impostas pelas empresas, tudo muito normal, igual a qualquer trabalho e trabalhador. Não me sentia infeliz ou algo assim não! Sempre trabalhei nas empresas enquanto aquilo me fazia bem, afinal de contas pra mim não importa no que estamos trabalhando e sim como desempenhamos aquela função, e graças a Deus sempre fui muito sortuda nessa área [risos]. Agora, depois de ser mamãe, não queria deixar minha filha com outra pessoa. Aí, juntei o útil ao agradável. AMO o que faço. Trabalho em casa com algo que me deixa muito feliz e posso fazer o que pra mim é a minha maior função agora: "Criar minha filha". Quando eu olho pra ela e vejo o indivíduo que ela está se formando me sinto realizada, porque a pesar dela ser minha primeira filha acredito que estou acertando em sua criação.

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe? Qual o lado bom e o lado ruim?
A facilidade é justamente poder acompanhar todos os passos dos filhos (primeiras palavras, engatinhar, andar, se vestir, ir pra escola), dificuldade (a minha) é de por horário [risos] Às vezes, fico até meia noite ou mais no computador fazendo serviço [risos], mas acredito que isso não se aplique a todas as mamães empreendedoras, estou começando a ajustar isso [risos] No resto, faço o que a maioria das mamães fazem: arrumo casa, tomo conta da minha filha... Não tenho empregada. Faço tudo com a ajuda do maridão. Mas me sinto bem mais realizada assim, com minha filha sempre perto e acompanhando seu desenvolvimento.

O que é empreendedorismo materno para você?
É poder conciliar a vida de mamãe com a realização da vida profissional, sem prejudicar nenhum lado.

Em sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
Pra ficar mais próxima de seus filhos, acompanhar as fases da vida deles, não abrir mão de dar uma boa educação... para mim, o principal foi isso na hora de decidir...

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Isso é muito relativo. Conheço mulheres que não largam a vida profissional e acham super normal colocar uma babá ou empregada pra tomar conta de seus filhos, então pra mim isso depende muito de mãe pra mãe. Pra mim, foi super positivo poder trabalhar em casa e cuidar da minha filhota.

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
Sim, você realiza o sonho de ser mãe num todo (não só de gerar uma vida, mas moldá-lo, ensiná-lo para vida) e de se sentir útil perante a sociedade e não se sentir dependente do maridão [risos].

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Amar aquilo que se propõe a fazer! Acho que a partir dai já faz tudo, por que não é nada fácil por que nem mãe nem empreendedora tem hora, não tem salário fixo, 13°, ferias, feriado... [risos] Principalmente no começo (dos dois). Você decidir ter um filho já é um grande passo, ser mãe empreendedora mais ainda...

Gostou do trabalho da Ângela?
Entre em contato com ela!  
(61) 9682-0675 ou 8603-3854
angelacristinadesigns@hotmail.com
http://www.angelacristinadesigns.blogspot.com/
http://www.elo7.com.br/angelacristinadesigns/

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A importância da comunicação nos empreendimentos maternos

Estes dias, fiz uma breve enquete pela nossa página no Facebook. Perguntei às mães empreendedoras sobre a importância da comunicação para seus negócios. Obtive algumas respostas que vou compartilhar, mas antes gostaria de dizer por que resolvi fazer esta breve enquete.

Tenho me deparado com belíssimas histórias de empreendimentos maternos. Uma mais tocante que a outra. Em função do blog, onde publico estas histórias, estou em contato com este mundo fascinante.

Estas mães são super antenadas com comunicação e empreendem também neste aspecto: criam, redigem e administram seus blogs e sites como ninguém. No entanto, algumas não conseguem manter as estratégias de comunicação por um longo prazo, porque comunicar – e manter contato com seu público - é uma grande demanda, quase do mesmo tamanho do que a demanda de tocar o negócio para frente!

Esta é uma demanda que - hoje em dia - não dá para levar na brincadeira, porque comunicar é existir. Ser é ser visto, como diria uma grande amiga.

Planejar e comunicar

Comunicar caminha junto com planejar. Não adianta ter uma bela idéia na cabeça. Ao falar desta idéia para o mundo, ela precisa ter começo, meio e fim, um plano de ação, princípios, valores, missão, um sentido de existir no mundo. Do contrário, não se trata de comunicação, mas de fazer puro marketing ou publicidade.

Comunicar para mim, a princípio, é dialogar, contar histórias, falar com o mundo, com as pessoas. Marketing e publicidade são estratégias de comunicação relacionadas ao objetivo de vender uma idéia ou produto.  Há méritos em cada uma destas estratégias, claro. E cada uma serve a um determinado propósito. Mas há diferenças entre elas que precisam ser observadas e respeitadas quando se pensa em estratégia de comunicação.

Hoje, com as redes sociais, a comunicação ganha muito (e nós também!), porque as pessoas não compartilham coisas em que não acreditam. Ou seja: as redes sociais são grandes aliadas das mães empreendedoras e do que está sendo chamado de "comunicação (para alguns marketing) da verdade”.

Se você não tem dinheiro para investir em peças tradicionais, como anúncios, jornal, revista, flyers, folders (panfletos) e outros produtos impressos, e mesmo em um site mais incrementado, os blogs são outra opção gratuita e intuitiva e relativamente fácil de administrar.

Só não se iluda. A internet é uma grande aliada da mãe empreendedora, mas para estar na rede também é preciso planejar e manter seus veículos atualizados e seu público informado e com retorno. Do contrário, seu produto termina perdendo credibilidade. Acredite. Mesmo não tendo aparente relação com o produto, o fato de não se comunicar ou se comunicar com “ruídos” (por exemplo, deixar seu público sem resposta ou muito tempo sem informação) pode influenciar a opinião sobre a sua marca. Fique atenta!

Depoimentos

As opiniões de algumas mães empreendedoras que colhi sobre comunicação vão ao encontro destes comentários. As redes sociais são as campeãs de preferência e uso entre as várias estratégias e produtos de comunicação possíveis. Marcella Ruschel Stelle, do Mon Maternité, por exemplo, afirma que as redes sociais são o meio que ela mais usa, mas ela acredita que a televisão seja o meio mais "poderoso". A televisão é de fato o veículo de maior audiência no país. No entanto, não traz alguns benefícios que a internet proporciona, como a abrangência internacional e a possibilidade de falar para um público específico.  Em alguns casos, é melhor falar para 100 pessoas que são seu “target” do que falar para um milhão que não vão se interessar pelo que você tem a dizer ou vender.

Anna Marcia Gallafrio, da Natural Coaching, também aposta nas redes sociais, mas combina com mídias impressas mais “tradicionais”. “Uso as redes sociais e emails, além de cartões de visita em locais estratégicos. Para mim é importantíssimo quando sai uma matéria num bom site, massivo. É importante se comunicar porque essa é a base do meu trabalho”, diz.

Bruna Hess, da Ideias, Fricotes e Comidinhas, entende este relativismo e comenta que a comunicação demanda energia e é melhor focar do que se perder em muitos produtos. “Eu utilizo muito o Facebook, Twitter e estou finalizando meu site. Na verdade, acredito que depende muito do segmento do seu trabalho. Existem diversos meios de comunicação e talvez sua empresa não se encaixe em todos. É preciso tomar cuidado para não deixar as informações "paradas", por isso, é melhor focar no segmento que melhor encaixe sua empresa do que se ter vários meios de comunicação e não conseguir "tomar conta" de todos”, diz.

As redes sociais também são o principal meio de divulgação para Mercia Morais, do Recanto Mãe Coruja. “Estamos fazendo o site também, mas ainda acho que falta alguma coisa”, diz.

Fernanda Yokoyama de Carvalho, da Capim Luz, lança mão da mesma estratégia de Anna Marcia em relação a cartões de visita e produtos impressos e é a única que questiona o poder das redes sociais. “Acho super importante utilizar diversos meios de comunicação para divulgar meu trabalho. Tenho material de divulgação que fiz recentemente e que tenho distribuído: folder e cartão de visita, e além de entregar pessoalmente, deixo em locais estratégicos que sei que circulam pessoas que possam se interessar pelo meu trabalho (lojas de produtos naturais, por exemplo). Fiz um blog, mas ainda estou criando o hábito de alimentá-lo... o site está em construção, tenho Facebook... mas o que tem me trazido mais resultados é o velho "boca à boca", esse é o que mais funcionou até agora”, afirma.

Ela conta que o Facebook é o que menos tem efeito: “tem visibilidade, mas até hoje não me rendeu pessoas para fazer curso ou que tenham se interessado em fazer consultoria em casa, mas tenho testado tudo que posso”, diz.

A rede social, em tese, reproduz justamente o princípio do “boca a boca”, porque as pessoas recebem a comunicação de alguém ou alguma instituição que já conhecem ou com quem tem relação de confiança. Mas elas não são infalíveis! E também é preciso usá-las moderação. Podemos, mais adiante, falar de etiqueta para presença nas redes sociais.

Por enquanto, fico por aqui.

Espero poder escrever mais sobre a importância da comunicação para empreendimentos maternos.

Um abraço!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Blog EM é notícia no canal Natura mamãe e bebê

O nosso blog foi um dos destaques da reportagem do canal Natura mamãe e bebê sobre a volta ao trabalho.

Agradecemos a oportunidade de dar este depoimento a um site tão especial!

Confiram a reportagem na íntegra abaixo. O texto original está aqui.


Muitas possibilidadesRever os rumos da vida profissional é algo cada vez mais normal para as mulheres que se tornam mães

No momento em que experimenta a maternidade, a mulher costuma colocar muitos aspectos da sua vida na balança: revê valores, reconsidera crenças, repensa rumos. A questão profissional normalmente é um dos quesitos que mais vêm à tona nessa fase de reflexão pós-parto. "Volto ou não volto da licença?" "Negocio com a empresa para trabalhar de casa ou viro uma mãe empreendedora?" Hoje, graças às novas tecnologias, que permitem que muitas atividades sejam realizadas de qualquer lugar (e viva a internet!), o leque de alternativas se tornou mais amplo para uma faixa considerável da população feminina.

Com tantas alternativas, muitas vezes as mulheres precisam de uma ajuda externa para tomarem uma decisão com segurança. É nessa hora que podem procurar um profissional de coaching, método que nada mais é que uma maneira de organizar as ideias de forma sistematizada, pesar prós e contras, e refletir sobre possíveis caminhos. "Para muitas mães, o período da licença-maternidade é o primeiro em muitos anos que elas têm para olhar para dentro. Trata-se de um processo de autoconhecimento profundo, em que muitas vezes a vontade de mudar de vida aparece com força", afirma Anna Márcia Gallafrio, coach, educadora perinatal e autora do blog Natural Coaching.

O bom é que dá para pesar bem todos os fatores de uma decisão relacionada ao futuro profissional mesmo quando não se conta com apoio especializado. Em primeiro lugar, ensina Anna, é importante ter momentos de introspecção e refletir. Depois, colocar todas as possibilidades na mesa, abrindo ao máximo o leque de oportunidades. A etapa seguinte é buscar apoio, em casa e fora dela, trocando ideias em fóruns de discussão, redes sociais e conhecendo o relato de outras mulheres que já passaram pela situação.

Para facilitar a vida de quem busca esse tipo de informação na rede, a jornalista Michelle Prazeres criou o blog Empreendedorismo Materno. Ela própria uma mãe empreendedora que repensou sua rotina de trabalho em razão da maternidade. "Negociei com meu empregador e comecei a trabalhar home-office. Quando meu filho estava com 3 meses, participei de um workshop de coaching que foi ótimo para desembaralhar tudo o que estava na minha cabeça. Sentia que vivia um momento de intensa criatividade, mas não sabia como organizar as ideias", conta. Além de optar por trabalhar em casa, Michelle resolveu criar o blog para ajudar outras mulheres que se veem na mesma situação. Ela publica entrevistas com mães empreendedoras, que contam como se deu o momento da virada em suas vidas, e divulga num banco de dados o trabalho de cada uma delas. "Muitas vezes as mulheres optam pelo empreendedorismo para acompanhar mais de perto o desenvolvimento do filho e acabam descobrindo um talento adormecido", finaliza Michelle.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Este fim de semana, tem Sambebê em Sampa

Este fim de semana, tem Sambebê em São Paulo.

Estive lá e a primeira edição do evento foi um sucesso!
Exemplo de empreendimento feito por mães e para mães.

Confira abaixo as informações do encontro deste fim de semana.
E se preferir, veja a programação no site do evento.





Data: 03/12/2011 (sábado)
Horário: Abertura do evento 14h, Inicio do Show 16h
Couvert: R$ 25,00 (crianças até 6 anos não pagam)
Endereço
Rua Belmiro Braga, 119
Pinheiros – São Paulo, SP

Centro Cultural Rio Verde
O Centro Cultural Rio Verde é um espaço no qual acontece simultaneamente diversos projetos ligados à cultura, música e gastronomia.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O blog está de cara nova!

Nosso blog está de cara nova!

Reformulamos a identidade visual e desenvolvemos uma estratégia de imagem para a campanha "Contrate uma mãe empreendedora".

A identidade visual (logotipo e banners) foi criada pela mãe empreendedora e querida amiga, além de talentosa ilustradora, Thany Sanches.

Se você deseja divulgar a campanha e/ou o blog em seu blog, entre em contato, que enviamos os banners para você.

Obrigada pela colaboração!

Para Natália, mães empreendedoras são uma legião

Natália e suas filhas
Para uma mãe empreendedora, o retorno financeiro nunca chega logo, mas o retorno materno é imediato. Natália Piassentini insiste: “se seu objetivo é ganhar dinheiro rápido e fácil é melhor trabalhar fora, mas se deseja realizar um sonho, fazer o que gosta conciliando com o maternar vale a pena se atentar para o fato de que o retorno nem sempre chega logo”. Mãe de Giulia (8) e Maria Clara (9 meses), ela vai sempre aos poucos. E conquista cada dia mais. Seu hobby como blogueira lhe rendeu propostas de trabalho e parcerias que fizeram da escrita e do mundo materno sua nova profissão.

Hoje, ela tem seu blog, uma coluna mensal num portal e coordena um grupo voltado para encontros com mães sobre maternidade e filhos.

Antes, ela trabalhava na empresa do sogro com contabilidade. “Estava satisfeita, mas não era minha área”, conta ela, que estudou psicologia e, ao engravidar, trancou o curso no final do terceiro ano. “Hoje, me sinto realizada por fazer algo que gosto e já tenho novos projetos a caminho”, revela.

Ela conta que ser mãe empreendedora é estar todo tempo se dedicando aos filhos e à carreira de uma nova forma. Mas reconhece também que é preciso dispor de oportunidade e um contexto favorável para empreender. “Infelizmente, algumas não podem se dar “ao luxo” desta louvável opção, pois muitas vezes são elas o chefe da casa. Admiro muito essas mães também!”, diz.

Mas ela defende a mãe empreendedora: “muitas mães são taxadas de aberrações pela sociedade por abrir mão de sua carreira profissional pelos filhos. Claro que existem mães que não podem fazer isso, mas as que podem não se sintam perdidas em meio a esses palpites alheios. Eu faço minha parte, tento mudar a educação das minhas filhas com mais carinho, mais toque, mais conversa, mais afeto. Não que isso seja impossível com aquela mãe que trabalha fora, não é isso que quero dizer. Quero apenas afirmar que se você pode mudar o mundo do seu filho hoje por que deixar para outras pessoas fazerem isso por você?”, questiona.

E ela ressalta o espírito coletivo da mãe empreendedora: “Não somos mães empreendedoras solitárias, somos uma legião. Basta rugirmos um pouco mais alto para que todas outras respondam e apareçam”.

Natália conta sua história de sucesso na entrevista abaixo. Ela informa que faz parcerias no blog pessoal. “Qual mãe não procura o melhor para seus filhos?”, pergunta. “E nada melhor que as indicações de outras mães sobre o que há de melhor no mercado. Testados por quem mais entendem do assunto, os pequenos. Essa ideia aproxima o real em meio a tantos outros veículos de comunicação na internet. Provado e aprovado por meus leitores. E proporciona um retorno consideravelmente interessante aos anunciantes”, afirma.

Leia a entrevista e veja como entrar em contato com Natália a seguir.

Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa... 
Natália: Abandonei a vida profissional fora de casa para me dedicar a minhas filhas, em casa mãe 24 horas por dia. Arranjei um tempinho para criar um blog sobre o desenvolvimento da minha mais nova obra prima de nove meses. E tamanha proporção esse projeto tomou, que através do blog recebi valiosas propostas de trabalho.
Hoje, continuo com o blog oferecendo dicas e sugestões para meus leitores de produtos testados pelas minhas filhas originárias das parcerias de publicidade, e também escrevendo uma coluna para o portal Grávidas em Campinas
http://www.gravidaemcampinas.com.br/ e o mais novo projeto com o Grupo Vínculo http://gvinculo.blogspot.com/ para coordenar o grupo Vínculo Materno que é uma extensão do Vínculo, mas voltado para os encontros com as mães e seus bebês.

Quando tudo começou? Como funciona?
Começou após minha segunda gravidez. O convite de escrever no portal originou-se depois parceria com a loja da proprietária do portal Grávidas em Campinas, que passou a visitar constantemente o blog e então surgiu a ideia de escrever uma coluna mensal para o portal contando resumidamente sobre os fatos marcantes do desenvolvimento de cada mês da bebê. Já a coordenação do Vínculo Materno originou-se a partir dos encontros que frequentei com o Grupo Vínculo durante toda gravidez e o pós, e pelo insaciável interesse sobre este universo materno.

Como era seu trabalho antes e como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Trabalhava na empresa do meu sogro de contabilidade, com meu marido também, estava satisfeita, porém, não era minha área. Estudei psicologia e, no entanto ao engravidar tranquei o curso no final do terceiro ano.
Hoje, me sinto realizada por fazer algo que gosto e já tenho novos projetos a caminho. Mudei o contexto e estou completa com o rumo que minha vida tomou.

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe?
Sendo mãe de duas 24 horas por dia me sobra alguns minutos para ser esposa, dona de cada e empreendedora sim! Faço meus horários, mas sempre dando prioridade as necessidades do bebê. Tenho o projeto de fazer um curso de Doula e me dedicar a esse trabalho, porém, não tão já, pois não quero colocar a bebê numa escolinha antes dos dois anos. Pois sei que para me dedicar a esse trabalho terei que reservar um tempo definido para ele, e com criança em casa esse tempo é cada vez mais raro.

Qual o lado bom e o lado ruim?
O lado bom definitivamente é poder acompanhar de perto o desenvolvimento delas, não ensinar ninguém a fazer o que – sendo eu uma mãe perfeccionista – levaria horas para ensinar alguém a fazer e ainda acharia defeitos.
O lado ruim do home office é que nunca poderemos dizer a um bebê que está chorando, com fome, com sede, com sono que agora a mamãe está ocupada. Sempre somos interrompidas.

O que é empreendedorismo materno para você?
É uma mãe-mulher-empreendedora que se abdicou da sua carreira fora de casa para estar perto dos filhos, trabalhando em casa, não necessariamente em casa, mas trabalhando e cuidando dos filhos. Ou que mudou o rumo da sua profissão após o nascimento dos filhos.

Em sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
No meu ponto de vista, acredito que essas mães sentiram a necessidade do “cuidar de perto” ser mais valioso do que o trabalho lá fora. Infelizmente algumas não podem se dar “ao luxo” desta louvável opção, pois muitas vezes são elas o chefe da casa. Admiro muito essas mães também!

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Depende da mulher. Eu, por exemplo, não consigo ficar em casa, não consigo ficar parada, sempre procuro me atualizar, me informar para não virar uma mulher alienada aos filhos.
Uma mãe que abriu mão de sua carreira e fica em casa e trabalhando no computador, lavando roupas o dia inteiro, limpando casa, cozinhando e não tem tempo para fazer uma atividade bacana com os filhos não está fazendo valer a pena esta oportunidade.

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
Para muitas sim! No meu caso ainda não, mas veja bem, ainda – a intenção é que logo seja.

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Se o objetivo é ganhar dinheiro rápido e fácil é melhor trabalhar fora, mas se deseja realizar um sonho, fazer o que gosta conciliando com o maternar vale a pena se atentar para o fato de que o retorno nem sempre chega logo. É preciso paciência e dedicação. Não adianta achar que sabe o segredo da alma do empreendedorismo, é necessário destaque. Não ser apenas mais um em meio à multidão.

Gostou do trabalho da Natália?
Entre em contato com ela!


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Camomila, criatividade e maternidade: Letícia junta tudo em seu ateliê

Letícia com o filho, Dan
A maternidade trouxe para Letícia a calma, a serenidade e o cuidado – além da inspiração, claro! – da Camomila. Ela fez do chá e da dedicação a seu filho, Dan, motivo de seu ateliê, o Chá de Camomila, em que cria bonecos, slings e acessórios com estampas e combinações inspiradas na natureza e seus elementos. “Tudo começou há mais de dois anos, com a ideia de permanecer mais próxima ao meu filho e de poder trabalhar melhor a minha criatividade, dando luz às histórias e contos que eu sempre gostei de explorar”, conta Letícia.

Ela explica que sempre admirou o movimento das mulheres ao redor do mundo que não abriam mão de estar com os filhos e ao mesmo tempo não abandonavam a vida profissional, tornando-se empreendedoras bem sucedidas. “Foi duro, mas hoje tenho o maior orgulho de fazer parte desse movimento”, diz, acrescentando que é de uma família empreendedora.

Como hobby, ela fazia bonecos inspirados em desenhos do seu filho e vendia. “Daí, com toda a pressão do trabalho e a dificuldade de me dedicar às minhas prioridades, veio o impulso de buscar algo melhor e decidi que valia a pena investir numa nova possibilidade”, relembra.

Ela alerta que empreender é uma escolha. E não é nada fácil! “É escolher ser mãe e profissional integralmente, com toda coragem que isso exige, conciliando o que para tantos parece inconciliável”, diz. O lado bom e o lado ruim de ser mãe e empreendedora ela nos conta nesta entrevista.

E afirma: “Acima de tudo, tem que vir do coração, que é para dar a força e a coragem necessárias. Nem tudo são flores e as dificuldades são muitas, mas elas também têm sua beleza: obrigam-nos a evoluir e isso é sempre positivo”.

Confira a entrevista na íntegra e saiba mais sobre a história de Letícia, Dan e o chá de camomila...

Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa: o que é? Como funciona?
Letícia: A Camomila é uma marca de acessórios para pais e filhos que une design ao artesanal. São bonecos, slings e acessórios cheios de estampas e combinações bem coloridas, inspirados na natureza e seus elementos. Começou há mais de dois anos, com a ideia de permanecer mais próxima ao meu filho e de poder trabalhar melhor a minha criatividade, dando luz às histórias e contos que eu sempre gostei de explorar.
Trabalho sozinha. No começo, eu não tinha guardado muito dinheiro para poder investir e foi tudo na base do “do it yourself” [faça você mesmo, em inglês] – das costuras todas ao meu site/blog, as fotos, as produções... Eu só tinha investimento para comprar o primeiro lote de tecidos, pagar a hospedagem de site na internet e imprimir uns folhetos, que ficaram tão feios, que acabei nunca usando! Mas a vontade de construir algo novo tendo a chance de estar mais perto do meu filho e fazendo o que eu gostava muito me deram bastante força e motivação para seguir. Sempre admirei o movimento das mulheres ao redor do mundo que não abriam mão de estar com os filhos e ao mesmo tempo não abandonavam a vida profissional, tornando-se empreendedoras bem sucedidas. Foi duro, mas hoje tenho o maior orgulho de fazer parte desse movimento.

Como era seu trabalho antes e como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Antigamente, eu trabalhava num grande jornal. Eu gostava, mas a rotina era um tanto estressante e os momentos de qualidade com meu filho eram escassos. Como hobby, eu fazia bonecos inspirados em desenhos do meu filho e vendia. Daí, com toda a pressão do trabalho e a dificuldade de me dedicar às minhas prioridades, veio o impulso de buscar algo melhor e decidi que valia a pena investir numa nova possibilidade. Alguns erros e acertos depois e surgiu a Camomila, em março de 2009. No primeiro bebê “slingado” numa peça feita por mim, eu tive a confirmação de que nenhum outro trabalho poderia me fazer mais feliz!

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe?
Para mim, entre as principais dificuldades está a capacidade de organização. Organizar tempo e espaço às vezes vira uma bagunça na minha mão e meu filho acaba indo na onda. Quando se empreende sendo mãe - e quando se faz isso no intuito de ficar mais perto dos filhos - você acaba ganhando mais responsabilidades tanto no âmbito profissional quanto no da maternidade, então se organizar é super importante para não confundir as coisas. Por outro lado, a maternidade é muito importante no meu trabalho porque ela me dá quase tudo o que eu preciso saber para entender meu público, que em sua maioria são mães também. Isso cria uma relação de proximidade com o cliente que é muito gostosa.

Qual o lado bom e o lado ruim?
O bom é poder participar da vida do meu filho sem precisar pedir permissão a um chefe sabe? Muitas vezes eu não cheguei a tempo de uma festinha ou não pude socorrê-lo na escolinha porque estava trabalhando. Sempre tive chefes super compreensivos, mas ainda assim não era a mesma coisa. Hoje, eu posso trabalhar e estar próxima quando ele precisar, nossa cumplicidade ficou ainda maior e hoje posso me manter muito mais atentas às suas necessidades.
O lado ruim está na dificuldade em se estabilizar, principalmente no começo. Não existe negócio que seja lucrativo logo de cara, tem que ter paciência e muita determinação. Depois há as dificuldades, os obstáculos que vão surgindo... Mas aí, vamos os superando como qualquer empreendedor.

O que é empreendedorismo materno para você?
Empreendedorismo materno é uma escolha. É escolher ser mãe e profissional integralmente, com toda coragem que isso exige, conciliando o que para tantos parece inconciliável.

Em sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
Acredito que elas se sintam mais livres para exercer o papel de mãe como elas acham que deveriam ou como gostariam.  Muitas acabam trabalhando com o que gostam e isso incentiva muito.

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Eu acho super positivo! Cresci numa família de empreendedores e sou suspeita para falar - admiro muito o empreendedorismo. Mas, acima de tudo, tem que vir do coração, que é para dar a força e coragem necessárias. Nem tudo são flores e as dificuldades são muitas, mas elas também têm sua beleza: obrigam-nos a evoluir e isso é sempre positivo.

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
Acredito que sim, desde que se leve a sério a nova carreira e não caia na onda de achar que vai ganhar rios de dinheiro e trabalhar menos, pelo contrário. Eu hoje trabalho muito mais e vivo períodos mais instáveis financeiramente, mas há outras compensações que eu não troco por nenhuma estabilidade!

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Pesquisar muito, planejar e amar o que pretende fazer.  Cultivar a paciência e ter claro o seu propósito, que é para não desistir no meio do caminho.


Gostou do trabalho da Letícia?
Entre em contato com ela!
Letícia Pacheco
chadecamomila.com
letícia@chadecamomila.com

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Equilibrar é um mito. Nós priorizamos!

Vejam abaixo a tradução livre que fiz do texto "The myth of balance", publicado originalmente no blog The Mom Entrepreneur.

Não ficou ao pé da letra, mas a idéia central está aí: mães empreendedoras não equilibram tudo. Somos mestras em priorizar!

A autora traz dicas para quem quer aprender a priorizar, tarefa cotidiana de quem tem filhos e trabalha.

Tradução livre do texto de Heather Lopez

Uma das perguntas mais comuns que se coloca para uma mãe empreendedora é: "Como você consegue conciliar tudo?" A resposta é: Eu não consigo. Eu estava conversando sobre isso com a minha nova amiga Vicky, que dirige uma conferência chamada Inspiration U (inspiração você, em inglês).

Nós estávamos trabalhando em idéias para uma oportunidade em potencial para ela falar em seu evento, e ambas percebemos quantas vezes as pessoas confundem equilíbrio com prioridade.

Vicky disse que o equilíbrio implica que você tem uma cota igual a cada parte, que quando você pensa sobre isso, é ao mesmo tempo irreal e sem sentido. Nós duas chegamos à conclusão de que o equilíbrio era um mito, ou seja, algo que as pessoas falam como se fosse real, mas não existe realmente.

Mostre-me alguém que afirma ter tudo planejado e eu lhe provarei que se trata de um mentiroso, ou pelo menos alguém em negação. Veja: nós queremos dar o nosso melhor, por isso, temos medo de compartilhar os momentos em que falhamos. Mas, todo mundo falha.

Quando eu pensei sobre o conceito de equilíbrio, eu também comecei a perceber por que as pessoas me perguntavam como eu faço isso. As pessoas têm a percepção de mim como uma empreendedor mãe malabarista com múltiplas responsabilidades, e eu tenho sido bem sucedidos em fornecer a ilusão de ter equilíbrio.

Mas se você me conhecesse, saberia que eu sou resistente, não equilibrada. Eu volto a subir no cavalo, cada vez que eu caio. Você pode ter uma rotina, mas há sempre aqueles acontecimentos inesperados que podem pegar você desprevenido. Ser resiliente significa ser capaz de voltar atrás a partir dos contratempos e superar os obstáculos.

Então vamos voltar para a idéia de prioridade. Quando você passa por um processo de priorização, você decide o que é mais importante para você e o que são as coisas mais sensíveis ao tempo.

Depois, cria um plano para suas ações. A priorização pode ser um processo diário para ajudá-la a ficar focada no que é importante.

Com este conceito, você não é obrigado a manter as coisas iguais e você cuida do que é mais importante primeiro.

Um dos oradores para as conferências do evento, Mike Michalowicz de The Toilet Paper Entrepreneur fama, publicou um post muito útil, que me ajudou com meu tempo priorizando negócio.

O resumo básico da idéia era que você:
Pegue um pedaço de papel e faça duas colunas.
Em uma coluna você escreve tarefas e na outra coluna, você coloca tipos.
Então você anota todas as suas tarefas, quando entrarem em sua mente sob a coluna tarefa.
Em seguida, na coluna de tipo, você coloca um sinal de $ ao lado de todas as tarefas que irá gerar renda nos próximos 30 dias.
Então você coloca um sinal de  ao lado as tarefas que vão fazer seus clientes felizes.
E então, cuida de tarefas com os símbolos de $$.
Então cuidar de tarefas com o símbolo de .
As tarefas com nenhum símbolo pode ser removidas da lista.

Você pode encontrar o post completo aqui: http://www.toiletpaperentrepreneur.com/managing-focus/do-more-stuff-in-less-time

Isso ajuda com a priorização de negócios, mas e o resto? Claro, seu negócio não é toda a sua vida, então como você vai fazer sobre priorizando sua vida também?

Bem, a primeira prioridade deve ser você. Como mãe, ficamos tão acostumadas com o auto-sacrifício, que nós colocamos de lado nossas próprias necessidades.

No entanto, se o burro está doente, quem vai puxar o carrinho? Mães felizes da raça homo felizis. Certifique-se de que você está recebendo pelo menos 15 minutos todos os dias, fazendo tudo o que você quer fazer.

Depois disso, se você estiver envolvido em um relacionamento significativo, você precisa se concentrar em fornecer tempo para o seu parceiro ou cônjuge. Se você está tão ocupado que nem um de vocês têm tempo para si, eventualmente, a comunicação vai quebrar e a proximidade irá se dissipar. Dê tempo a cada dia para mostrar a alguém especial como eles são importantes para você.

Deixe as crianças gravitar em torno de uma área que gostaria de focar. Isso ajudará eles a terem mais foco mais tarde na vida. Eu, pessoalmente, era uma daquelas que estava na dança, cheerleading, banda, etc, coral, natação, basquete anuário... Olhe para mim agora, achando quase impossível fazer 10 coisas diferentes simultaneamente. Eu poderia ter me beneficiaram de alguma direção, se tivesse focado anteriormente.

Eu não equilibro. Eu priorizo. Eu não sou equilibrada, sou resistente.