sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Daniela, da Cia das Mães: empreendedorismo deve ser escolha e não única opção

Daniela com as filhas Bebel e Clara
Daniela Buono é mãe de Clara (6) e de Bebel (3), jornalista e idealizadora do site Cia das Mães. É responsável pelo marketing, publicidade e comunicação da empresa, que é um verdadeiro caso de sucesso do mundo do empreendedorismo materno: três mães e sócias reunidas em um negócio para apoiar, divulgar e reunir em rede outros negócios maternos. Melhor e mais apropriado e necessário, impossível!

Ela trabalha ao lado de Roberta Marcinkowski (mãe de Julia, violista, responsável pela área comercial, logística e de relacionamento com o cliente) e Kátia Raele (mãe de Gabriela e Mariana, advogada, responsável pela gestão financeira e jurídica da empresa).

Em entrevista ao nosso blog, Daniela dá uma verdadeira aula sobre empreendedorismo, com informações e dicas imperdíveis. Uma delas é a de que “é muito importante fazer um acordo muito claro com o marido ou família sobre a decisão de romper com a carreira e ficar sem receita durante um tempo, porque se o negócio demorar pra decolar, você pode cair numa arapuca: largou tudo para harmonizar a família e criou um problema familiar maior, que acaba desestabilizando totalmente a vida familiar”.

Confira a seguir outros conselhos importantes e tudo que Daniela nos contou sobre o fenômeno do empreendedorismo entre mães.

* Com informações do site Cia das Mães.

Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa: o que é? Como funciona?
Daniela: Somos três sócias. Nossa motivação principal foi buscar uma alternativa de trabalho que permitisse uma flexibilidade maior de horários para estar mais perto dos filhos. E também da vontade de reunir, divulgar e fortalecer, estimular e apoiar novos negócios maternos, porque existem milhões de mães empreendedoras por aí desenvolvendo produtos e serviços muito bacanas, mas cada uma com seu blog, desconhecidas e perdidas pela internet.

Em abril de 2010, a ciadasmães lançou o conceito 'mães empreendedoras' no Brasil e trouxe ao mercado um canal único para gestantes e mães na internet que reúne, no mesmo site, os produtos, serviços e conteúdos mais criativos e autorais do segmento.
Sintonizada com o movimento da maternidade ativa, tendência feminina mundial onde as mulheres resgatam sua capacidade de protagonizar as decisões a respeito de seus corpos, de sua saúde e do desenvolvimento de seus filhos, a ciadasmães propõe que as mães passem mais tempo perto de seus filhos e por isso questiona as condições de trabalho da mulher que têm filhos e incentiva o crescimento de pequenos negócios de mães empreendedoras. a empresa, que começou como uma loja virtual, hoje conta com um canal de blogs, serviços interativos, compras coletivas e realiza eventos presencias.

A ciadasmães está crescendo aos poucos e caminhando para ser a primeira e mais completa plataforma digital brasileira a abranger comércio, conteúdo e relacionamento no segmento de maternidade e primeira infância.

Como era seu trabalho antes e como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Eu sou jornalista e trabalhei mais de dez anos com produção e direção de vídeos empresariais. Era corrido e com muitas horas fora de casa e muita pressão com prazos para entregar (virando noites e tudo mais....). Hoje continuo trabalhando muito, mas em casa, sem trânsito, sem perder tempo. Faço pausas durante o dia no trabalho que acompanham a rotina delas (refeições, banho e cama) e trabalho no turno da noite para compensar.

Já realizei a parte do desejo de trabalhar sendo dona do meu próprio horário, dos meus próprios compromissos, mas ainda tem muito chão pela frente.

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe? Qual o lado bom e o lado ruim?
Dá muito trabalho criar filhos e uma empresa ao mesmo tempo, é heróico! E a sociedade está de olho em você: será que ela vai conseguir? Não é fácil, mas é muito saudável para mães e filhos! Vale à pena se empenhar!

O que é empreendedorismo materno para você? Em sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
Depois de garantir uma nova posição na sociedade e no mercado de trabalho, as mulheres urbanas do século 21 desejam novos padrões de qualidade de vida. Querem amamentar mais tempo, estar mais perto de amigos e familiares, trabalhar com horários flexíveis e resgatar antigos rituais de cultura - como cozinhar, costurar, fazer com as próprias mãos e, principalmente, cuidar, elas mesmas, de seus filhos, exercendo uma maternidade mais ativa.

Há cerca de uma década, a opção das mulheres por trabalhar em casa após o nascimento dos filhos é tendência nos EUA, Canadá, Reino Unido e outros países da Europa e da Ásia. As ‘work-at-home-moms’ viraram categoria social, mas como não encontraram nas empresas abertura para trabalhar no formato home-office, acabaram se arriscando em seus próprios negócios. Foi assim que as ‘wahms’ viraram 'mompreneurs' (mom
= mãe + entrepreneurs = empreendedoras).

As ‘mompreneurs’ são bem descoladas e aparecem no mercado principalmente através da internet e redes sociais, como escritoras, blogueiras, estilistas, crafters, fotógrafas, webdesigners, consultoras em negócios, stylists, assistentes virtuais, planners de eventos, enfim, elas trabalham com o que gostam (geralmente em áreas ligadas à maternidade e infância), criam os filhos mais de perto, lançam moda, produzem riqueza e com alguma resistência começam a ser reconhecidas pelo mercado.

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
É positivo no sentido de ser mais uma alternativa para as mulheres que buscam um esquema de trabalho que lhes permita também a realização como mães. É negativo se for a única maneira possível de conciliar maternidade e trabalho.

Um dos papeis do movimento do empreendedorismo materno é também questionar as condições de trabalho de mulheres e homens do mundo moderno, colocar em evidência as transformações necessárias que precisamos alcançar, em termos de direitos trabalhistas e da cultura corporativa - que ainda valoriza muito a presença do funcionário full time no local de trabalho - para que seja possível trabalhar e se dedicar à família sem prejuízos em nenhum dos lados. O empreendedorismo materno deve ser uma escolha e não a única opção.

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
Se o negócio prosperar e trouxer o sustento necessário à família, sim. É um sonho maravilhoso!

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Pesquisar muito a área do mercado em que irá atuar, estudar, fazer cursos, planejar gastos, conversar com outras mães empreendedoras para saber se tem perfil, saco e condições para começar um negócio porque não é fácil.

No nosso blog "mães de negócios" tem o cadastro para uma lista de discussão que reúne mais de 120 mães aspirantes e empreendedoras.

Lá também tem bastante conteúdo útil pra quem está começando a pesquisar o assunto.

Gostou do trabalho da Daniela?
Entre em contato com ela!
tel.:             +55.11.3554-8246
atendimento ao cliente das 13:00 às 18:00
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dani recriou a vida com a maternidade

Dani com o filho, Davi
A carreira de mãe empreendedora de Dani Garcia começou meio por acaso. Ela fez um tapete puff pro filho Davi (2 anos e meio) e as coisas começaram a acontecer.“Após ter organizado e confeccionado festas infantis para familiares e amigos, as encomendas começaram a aparecer, e - sem perceber - já havia me tornado uma crafter, personalizando cada festinha de acordo com seu tema, trazendo novidades como brigadeiro no tubo, marmitinhas, convites diferentes e totalmente artesanais”.

Hoje, Dani administra a Recriando com Dani Garcia. No atelier, ela costura, trabalha com patchwork, faz enxovais de bebês personalizados, jogos de cozinha, bolsas e mimos em geral.

Apesar de virar uma empreendedora “por acaso”, ela afirma que esta vida foi a que possibilitou a maternidade na qual acredita. “A vida da mãe moderna não nos permite mais sermos somente donas de casa e mães... a sociedade impõe que as mulheres sejam modernas, e isso hoje em dia parece sinônimo de mães trabalhando na rua e filhos em escolinhas ou com babás. E essa realidade não servia para mim”, diz.

Para ela, empreender foi não apenas uma saída, mas um modo de conciliar paixão pelo que faz e cuidado com seu filho. Justamente por isso, é tão complicado. “Ser empreendedora é querer trabalhar 24 horas, mesmo que isso não seja tão bom para o restante da família”, alerta.

Para Dani, há sempre um longo caminho diante de uma mãe empreendedora, além de trabalhar e cuidar dos filhos, “temos que conquistar nosso espaço, lutar por nossos direitos e acabar com o preconceito”, diz.

Confira a entrevista que Dani concedeu ao nosso blog. Ela integra o nosso banco de mães empreendedoras e é membra da equipe do Recanto das mamães blogueiras.

Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa: o que é?
Dani Garcia: O Recriando é um sonho tornado-se realidade a cada dia... No meu atelier, eu costuro, trabalho com patchwork, faço enxovais de bebês personalizados, de acordo com o gosto da mãe, faço jogos de cozinha, bolsas e mimos em geral.

Após ter organizado e confeccionado festas infantis para familiares e amigos, as encomendas começaram a aparecer, e - sem perceber - já havia me tornado uma crafter, personalizando cada festinha de acordo com seu tema, trazendo novidades como brigadeiro no tubo, marmitinhas, convites diferentes e totalmente artesanais.

Através do meu atelier, pude ficar em casa para cuidar do meu filhote Davi. A necessidade de acompanhar cada etapa da vida dele não me deixava me ausentar para trabalhar fora.

A vida da mãe moderna não nos permite mais sermos somente donas de casa e mães... a sociedade impõe que as mulheres sejam modernas, e isso hoje dia parece sinônimo de mães trabalhando na rua e filhos em escolinhas ou com babás. E essa realidade não servia para mim. Os trabalhos manuais, que eram minha terapia, acabaram me proporcionando essa nova identidade e realidade empreendedora.

Como era seu trabalho antes e como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Comecei só querendo fazer um tapetinho puff pro Davi. Pesquisei muito em revistas e na internet, pedi ajuda, mas as pessoas do ramo não estavam interessadas em ensinar muita coisa.... Mas acabei achando alguns PAP (passo a passo) e confeccionei meu primeiro tapete puff...

A partir daí as encomendas foram aparecendo, resolvi ir divulgando no blog do Davi, e assim criei mais um blog e a Recriando. Hoje, já tenho uma loja no Elo 7, que facilita muito minhas vendas pelo Brasil todo.

Quais as facilidades e as dificuldades de empreender sendo mãe?
A facilidade é ficar em casa, ter tudo sob o meu controle, e acompanhar de perto o Davi.
A dificuldade do Mom office é muitas vezes costurar com um gurizinho no meio das minhas pernas.... é as vezes não ter como separar a casa e o filho do trabalho, e mesmo quando tenho uma encomenda grande, ter que parar varias vezes para atender o Davi. É muitas vezes ficar tentada a limpar a casa, ao ir pro atelier. É querer trabalhar 24 horas, mesmo que isso não seja tão bom para o restante da família.

O que é empreendedorismo materno para você?
Pra mim, é tornar-me ativa no mercado, é fazer parte das mulheres que trabalham e ganham seu sustento, poder mostrar como um sonho pode tornar-se realidade sem ter que abandonar meu filho e minha casa.

Em sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
Estamos numa nova época, onde mães querem ser mães, querem cuidar de seus filhos pessoalmente, mas não podemos nos dar ao luxo de parar de trabalhar. E esse novo formato de trabalho nos proporciona isso.

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Muito positivo, mães ativas, mães profissionais, mães presentes na vida de seus filhos: isso no futuro mostrará o quanto é positivo.

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
Com certeza: menos combustível, menos poluição, menos stress.

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Toda mãe que sonha em ser empreendedora tem que lutar por seu sonho. No começo, pode não ser tão fácil: muitas barreiras, muitos preconceitos. Mas nós mulheres temos esse poder de vencer tudo.

Gostou do trabalho da Dani?
Entre em contato com ela!
Telefone: (67) 3427-6743 begin_of_the_skype_highlighting            (67) 3427-6743      end_of_the_skype_highlighting

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Com a Ideias, Fricotes & Comidinhas, Bruna faz o que ama: festas!

Bruna com os filhos e o marido Luciano
Bruna Hess é uma empreendedora convicta. Em entrevista ao nosso blog, sempre que questionada sobre o empreendedorismo materno, ela foi altamente positiva. “Melhor impossível”, “mais positivo, impossível”. Ou mesmo “É a solução perfeita para se ter qualidade de vida”. A mãe de Miguel (1 ano e 9 meses) e Beatriz (3 meses) não hesita: empreender virou mais uma de suas paixões.

Além dos filhos, claro, ela sempre foi apaixonada por festas e por receber pessoas. Em sua casa, para encontros com os amigos e jantares, etc. E isso terminou virando a sua nova profissão. “Há muito tempo trabalhava na área de assessoria de imprensa de moda e tinha diversos eventos à noite. Comecei a sentir que aquilo não me atraía mais. Sempre gostei de montar eventos (...) Há um ano, o noivo de uma das minhas melhores amigas me pediu ajuda para montar o casamento deles. Uma loucura, né? Eu, mais louca ainda, topei. Fizemos tudo!!! A cerimônia foi no albergue de um amigo nosso em Paraty e foi lindo!!! Desde então, comecei a me enveredar para esse lado!!”, recorda. 

Assim nasceu a Ideias, Fricotes & Comidinhas, empresa é especializada em festas personalizadas. O negócio vem dando certo e crescendo. Em parte, movido pela paixão de Bruna e sua tia e sócia. Para ela, empreender combina com a maternidade, porque também é sinônimo de entrega e carinho: “Encontre aquilo que você mais ama fazer e se dedique! Lembre-se sempre de que o retorno não é só o financeiro, mas a qualidade de vida que você terá”, diz ela, deixando uma dica para mães que gostariam de empreender.

Confira a seguir a entrevista de Bruna ao nosso blog. E veja outras mães que, assim como ela, são empreendedoras e autônomas e fazem parte da nossa campanha “contrate uma mãe empreendedora”.

Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa: o que é?
Bruna: A empresa é especializada em festas personalizadas. Fazemos de tudo um pouco. Trabalhamos com decoração de mesa e festas em geral, fazemos toda a parte de papelaria necessária, como tags, convites, marcador de livros, etiquetas, tudo personalizado. Além de cupcakes, cake pop, brownie, biscoitos e bolos. Tudo relacionado a festas nós fazemos!

Quando tudo começou?
A empresa tem exatamente três meses, mas já trabalhamos separadamente há anos com isso!
A empresa sou eu e minha tia, que já trabalhou com eventos e catering. A minha motivação foi o nascimento dos meus filhos. Há muito tempo trabalhava na área de assessoria de imprensa de moda e tinha diversos eventos à noite. Comecei a sentir que aquilo não me atraía mais. Sempre gostei de montar eventos... receber gente na minha casa era sempre motivo para caprichar na comida, decoração. Há um ano, o noivo de uma das minhas melhores amigas me pediu ajuda para montar o casamento deles. Uma loucura, né? Eu, mais louca ainda, topei. Fizemos tudo!!! A cerimônia foi no albergue de um amigo nosso em Paraty e foi lindo!!! Desde então, comecei a me enveredar para esse lado!! 

Como era seu trabalho antes e como é agora?
Eu sou formada em Jornalismo e trabalhei durante dez anos na área de assessoria de imprensa. Atualmente, faço toda a parte de comunicação da empresa e ajudo na parte braçal também!!

Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
 E como... Não podia estar mais feliz e satisfeita.

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe?
Ser mãe é trabalho integral! Então, é difícil manter seu negócio e criar os filhos. Mas, acho que acaba facilitando o fato de termos a liberdade de horário para fazer as coisas acontecerem!

Qual o lado bom e o lado ruim?
Como eu trabalho em casa, posso acompanhar o desenvolvimento dos meus filhos de pertinho. E não fico morrendo de saudades deles!
Por outro lado, tem sempre aquela insegurança da falta do salário fixo.

O que é empreendedorismo materno para você?
É a solução perfeita para se ter qualidade de vida.

Em sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
Nós conseguimos ter a flexibilidade de horário necessária para conciliar trabalho e a vida de mãe, que não é fácil.

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Mais positivo impossível.

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
Sim, claro!

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Encontre aquilo que você mais ama fazer e se dedique! Lembre-se sempre de que o retorno não é só o financeiro, mas a qualidade de vida que você terá.

Gostou do trabalho da Bruna?
Entre em contato com ela!

Ideias, Fricotes & Comidinhas
Telefones: (21) 25471478/ 9925.8118/ 8863.3897

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Para Iza Garcia, o empreendedorismo materno é positivo para o mercado de trabalho e para os filhos

Iza e a filha, Bruna
Iza Garcia é mãe empreededora e idealizadora do Blog Roteiro Baby. Ela administra também a loja virtual Bibelots, que tem uma vitrine chamada Baby Gracinhas e organiza, em Brasília, o SamBaby, evento que funciona nos moldes do Sambebê, que existe no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Confira abaixo o depoimento que Iza enviou para nosso blog.

"Até a minha filha nascer, eu estava satisfeita com minha profissão e costurava, de vez em quando, como hobby. Na licença-maternidade comecei a escrever o Blog Roteiro Baby, para compartilhar dicas da programação infantil de Brasília com as mães da cidade e, passados quadro meses, muita coisa mudou: o interesse das pessoas pelo blog aumentava na mesma proporção que a minha vontade de trabalhar um pouco menos e passar mais tempo em casa com a minha filha.

Depois, veio uma vontade enorme de começar a costurar coisinhas para crianças e, quando eu percebi, a loja virtual que eu tenho há dois anos ficou bem mais movimentada com os itens infantis que eu criei para a vitrine que hoje chamo de "Baby Gracinhas".

Depois, observando a programação infantil de Brasília, que é fonte de uma agenda que eu posto no Roteiro Baby, semanalmente, para que os pais possam aproveitar mais o final de semana na cidade com os filhos, passei a sentir falta de programas que têm em outras cidades e faltam na capital.

Banner do projeto SamBaby
Desse contexto, surgiu meu interesse em promover, em Brasília, o SamBaby, nos mesmos moldes do Sambebê, que já acontece no Rio de Janeiro e em São Paulo, e que consiste em shows de samba e chorinho com estrutura adequada para pais e filhos se
divertirem juntos.

O diferencial do SamBaby está no ambiente, que é especialmente preparado para receber os bebês e crianças. É proibido fumar no evento, o som da banda é reduzido, existe trocador de fraldas e uma área reservada para a amamentação. O menu do restaurante oferece opções infantis, existem atividades recreativas e sorteios para pais
e crianças.

Ainda não realizei o sonho de trabalhar "um pouco menos". Pelo contrário: atualmente, concilio a carreira profissional e o emprego com horário integral com os projetos
paralelos da loja virtual, do blog e do evento, e me desdobro em mil para ainda dar atenção à família. No entanto, a satisfação de ver os projetos caminhando com sucesso me
faz acreditar que os esforços têm valido a pena e que, em breve, será possível continuar trabalhando, mas "passar mais tempo em casa com a minha filha".

Em minha opinião, empreendedorismo materno é o processo vivido por mães que desejam permanecer no mercado de trabalho em uma atividade ou carga horária compatível com a maternidade.

Não vejo pontos negativos nesse processo. Pelo contrário. O mercado ganha profissionais satisfeitas e dedicadas a fazer com que seus novos projetos alcancem sucesso, as mães consumidoras ganham com a quantidade de novos produtos e serviços que surgem, já que as mães empreeendedoras, geralmente, optam por oferecer algo para o mercado infantil; e os filhos ganham mães mais realizadas e presentes.

Minha dica para as mães que desejam empreender é a seguinte: a qualidade de vida alcançada por meio da realização de um trabalho mais prazeroso e que lhe permita estar mais perto dos filhos é mais importante que um bom salário".

Gostou do trabalho de Iza?
Entre em contato com ela!
Site: www.sambabybrasilia.com
Facebook:
http://www.facebook.com/Sambabybrasilia

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Erika tece a maternidade como a vida: multiplicando!

Erika e a filha, Maria
Erika Li é multi. A maternidade de Maria a inspirou a se multiplicar para ser mãe de outras ideias e de diversos projetos de vida. Multitarefas, multifuncional, multimarcas, multitudo... Erika divide seu tempo entre a maternidade consciente e o trabalho estressante de administração de quatro negócios. Estressante, mas feliz: “absolutamente feliz por fazer algo por mim, pela Maria, pelas crianças cujos olhinhos brilham quando ganham uma capa de cavaleiro ou uma fantasia de princesa ou de fadinha”, afirma.

Ela é idealizadora do ateliê de peças exclusivas e sob medida, Erika Li; do ateliê de roupas infantis, Maria Lili; da consultoria de estilo Terapia do Vestir e da marca de fantasias e peças lúdicas, Contos de Vestir. Ufa! Contar a história de Erika é de tirar o fôlego...

Isso, porque não podemos esquecer de voltar um pouco no tempo. Em paralelo com o trabalho que exercia na área de comunicação (que largou para tocar seus negócios maternos), ela foi DJ de black music por 10 anos. “Cheguei a atuar como DJ junto ao [apresentador] Otaviano Costa na Record num programa jovem chamado Domínio Publico em 2001 e 2002. Parei de discotecar quando engravidei, pois ser mãe sempre foi prioridade na minha vida e as duas atividades não casariam”, relembra.

Formada em propaganda e marketing, ela conta que sempre fez muitas coisas ao mesmo tempo, mas “a maternidade trouxe uma consciência muito grande da responsabilidade de cuidar de um outro ser, e conciliou com a minha necessidade de, depois de tanto trabalhar e me doar ao outro, cuidar de mim, da minha filha e ter algo, um negócio meu pra me dedicar”. O negócio, no singular, virou um conjunto de negócios, no plural. Se não fosse assim, não seria Erika.

O visual de Erika depois de
cortar  o cabelo segundo
o conceito de visagismo
Primeiro, ela criou o ateliê Erika Li, depois o Maria Lili e o Terapia do Vestir. Em 2010, depois da formação de visagismo com Philip Hallawel, integrou os serviços de visagismo e consultoria de estilo. “E como eu gosto de me envolver em projetos, em junho de 2011, criei a Contos de Vestir”, enumera Erika.

Ela explica que sua principal motivação foi a filha Maria. “Quando engravidei, trabalhava tanto, mas tanto, que ela quase nasceu prematura, de sete meses e meio. E isso mexeu muito comigo. Fui obrigada a entrar em licença maternidade antes do tempo e nesse momento, comecei a pensar no que eu poderia fazer após o nascimento dela. Comecei fazendo listas do que eu mais gostava, e sempre me via às voltas com tecidos e aviamentos. Aí nasceu a marca Érika Li e depois a Maria Lili”, recorda.

E ela conseguiu o que queria ao optar por empreender. Para ela, empreendedorismo materno é isso: “conciliar nossas competências profissionais com o exercício de uma maternidade consciente”.

Erika avalia que mães empreendedoras deveriam receber mais incentivos ao trabalho e deixa como dica para aspirantes a empreendedoras: “Acredite no seu sonho e se organize para fazer as coisas acontecerem. Disciplina é essencial”.

Não é de se dispensar o conselho valioso de uma multi-mãe como Erika! Para saber outras dicas e conhecer melhor sua história, leia a íntegra da entrevista que ela concedeu ao nosso blog.

Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa: o que é? Como funciona?
Erika
: Tenho um ateliê de peças exclusivas e sob medida, que leva o meu nome: Érika Li. Essa iniciativa surgiu num momento de muita insatisfação num trabalho que eu exerci por 13 anos na área de comunicação promocional como gerente de contas.
Como sempre gostei de moda, de desenhar, de fazer minhas próprias roupas, em 2006 arrisquei entrar nessa área numa sociedade de uma loja na Vila Madalena que durou pouco, mas que serviu para eu perceber que era realmente com isso que eu gostaria de trabalhar. Após a sociedade, acabei voltando para o mercado de comunicação, mas com o projeto do ateliê em paralelo, e em 2008 tomei coragem e larguei a agência e passei a ficar totalmente focada no ateliê.
E assim, surgiu também o projeto do ateliê de roupinhas infantis, chamado Maria Lili, em homenagem à minha filha Maria. No ano seguinte, em 2009, comecei a ser solicitada pelas clientes do ateliê para ajudá-las na criação de figurinos para festas, com dicas de como se vestir para determinadas ocasiões, de que peças seriam mais adequadas para o biotipo, etc; e assim nasceu a Terapia do Vestir, consultoria de estilo. E em 2010, depois da formação de visagismo com o Philip Hallawel, integrei os dois serviços: visagismo e consultoria de estilo, pois a consultoria começa com o visagismo.
E como eu gosto de me envolver em projetos [risos], em junho de 2011, criei a Contos de Vestir, uma marca de fantasias e peças lúdicas, mas daquele jeito que eu imaginava quando eu era criança. Sempre via as crianças fantasiadas com vestidos pesados, ou “piniquentos”, quentes, e acho que a criança fantasiada precisa vivenciar aquilo que está “criando” no momento e a vestimenta precisa acompanhar a imaginação dela, sendo principalmente confortável, gostoso, farto e belo.
Portanto, toco sozinha quatro marcas. Tenho parcerias nos ateliês; minha mãe é minha modelista (e quem me iniciou no universo das costurinhas ainda adolescente) e tenho costureiras que fecham as peças. Na consultoria de estilo, tenho parceiros cabeleireiros que trabalham comigo na parte do visagismo. Os meus sites foram desenvolvidos por uma parceira designer e tenho parceiros também para alguns produtos que desenvolvo com a marca Contos de Vestir.

Qual foi sua grande motivação?
A principal motivação foi a Maria, minha filha. Quando engravidei, trabalhava tanto, mas tanto, que ela quase nasceu prematura, de sete meses e meio. E isso mexeu muito comigo, muito mesmo. Fui obrigada a entrar em licença maternidade antes do tempo, para cuidar da saúde dela e da minha, pois estava completamente estressada. E nesse momento, comecei a pensar no que eu poderia fazer após o nascimento dela. Comecei fazendo listas do que eu mais gostava, e sempre me via às voltas com tecidos e aviamentos. Aí nasceu a marca Érika Li e depois a Maria LIli.

Como era seu trabalho antes e como é agora? Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Antes, eu era completamente estressada, insatisfeita por trabalhar de dez a doze horas por dia para o outro, sem construir nada pra mim, para minha satisfação. E hoje eu continuo estressada [risos] com tanta coisa que eu tenho pra fazer e tocar, mas absolutamente feliz por fazer algo por mim, pela Maria, pelas crianças cujos olhinhos brilham quando ganham uma capa de cavaleiro ou uma fantasia de princesa ou de fadinha. Todos os projetos me trazem satisfação. A consultoria por poder auxiliar as pessoas a se verem como elas são e se aceitarem; aceitarem a sua beleza particular. Cada vez mais sinto que era exatamente isso que eu deveria ter feito. 

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe?
Acho que encontramos pessoas no mesmo momento e podemos trocar experiências, trabalho e conquistar novas amizades. As maiores dificuldades são em relação à administração do tempo. No meu caso, são tantos afazeres, que me desdobro muito para conseguir coordenar tudo.

Qual o lado bom e o lado ruim?
O lado maravilhoso é a flexibilidade e a possibilidade de estar próxima da Maria, sentir e perceber as suas necessidades. O lado ruim é a instabilidade financeira, o que exige muito planejamento; e a necessidade de estar sempre bem para tocar os negócios, pois eles estão centralizados na minha pessoa; além disso, tem uma questão na qual acho que todas esbarramos: a organização e a disciplina quando trabalhamos num esquema alternativo. Acabo trabalhando muito!! Não tenho hora pra acabar, nem diferencio finais de semana. A gente trabalha muito mais.

O que é empreendedorismo materno para você?
É conciliar nossas competências profissionais com o exercício de uma maternidade consciente. Não conseguiria me imaginar trabalhando tão longe da minha filha por nove, dez, doze horas. Dessa forma, mesmo com o tempo corrido e apertado, estamos juntas no trajeto da escola, no almoço, algumas tardes, e assim consigo participar da vida dela, sei o que ela está fazendo e do que está brincando.

Em sua opinião, por que as mães optam por este formato de trabalho?
Para ficar mais próximas dos filhos e para isso precisa ser num esquema diferenciado ou alternativo.

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Altamente positivo, mas passamos por uma fase de adaptação no início. Temos que aprender a lidar com o tempo, com a ausência do salário fixo, com as exigências que acabamos fazendo em relação à nossa atuação.

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
Deveria ser né? Acho que é sim, mas como todo negócio, temos que ter paciência e acreditar muito para fazer as coisas acontecerem. Acho também que a gente poderia ter mais incentivo.

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Acredite no seu sonho e se organize para fazer as coisas acontecerem. Disciplina é essencial.

Gostou do trabalho da Erika?
Entre em contato com ela!
www.erikali.com.br
www.marialili.com.br
www.terapiadovestir.com.br
www.contosdevestir.com.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Dia 22, Cia Zin apresenta espetáculo "O que sonhei"

A CiaZin, iniciativa de duas mães empreendedoras, apresenta o espetáculo "O que sonhei" em SãoPaulo. Veja abaixo as informações de divulgação.

Confira entrevista de Fafi Prado, da CiaZin ao blog Empreendedorismo Materno.

Sábado 
dia 22 de outubro 
às 16h

Sesc São Caetano do Sul
rua Piauí, 554 Santa Paula cep 09541-150
telefone:             11 4223-8800       fax: 11 4223-8803



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Patrícia se inspira no folclore para criar roupas divertidas

Patrícia com os filhos Pedro e Artur
Patricia Fagundes é aquele tipo de mãe empreendedora que confeccionou suas primeiras peças para si mesma, porque não se satisfez com produtos disponíveis no mercado. A mãe de Pedro e Artur fez os lençóis e pijamas dos filhos, porque não encontrava nada de que gostasse. “Tive a ideia de criar a marca a partir da dificuldade em encontrar pijamas que me agradassem e fossem igualmente confortáveis para os pequenos. Comecei a desenhar algumas peças para eles. Pensei em satisfazer minhas próprias expectativas, mas também em proporcionar às crianças uma experiência prazerosa para a hora do sono”, recorda.

Assim nasceu a Forrozinho de Gala. Antes, Patricia trabalhava em uma grande empresa. Mas com a chegada dos meninos, ficou mais explícita a incompatibilidade com aquele modo de vida. Ela via colegas sofrerem com a volta ao trabalho e pensava que não desejava isso para si. “Acho difícil ser feliz sem ter a liberdade de poder acompanhar o crescimento dos filhos e eles crescem muito rápido. A gente precisa aproveitar”, diz.

Hoje, ela consegue conciliar a vida profissional e o cuidado dos filhos. “Aproveitei muito e tive muita sorte em poder parar os primeiros anos e acompanhá-los. Agora, a Forrozinho está crescendo junto com eles e sinto que pude aproveitar as duas coisas”, diz Patricia.

A liberdade e a possibilidade de fazer escolhas são o lado bom de empreender, mas a falta de um salário fixo é o lado ruim. “No final do mês, você ganha o que você produz e é difícil ser pequeno no Brasil. Não existe muito incentivo”, explica.

Ainda assim, ela aposta no empreendedorismo materno, como um “movimento de mães em busca de conciliar seus sonhos profissionais e pessoais”. Para ela, uma saída viável para unir as duas coisas, “pois a mulher não precisa copiar o homem para ter destaque e sucesso na vida profissional. Ela não precisa se ausentar da família, mas precisa buscar alternativas em que seja feliz em casa e no trabalho”.

Leia mais sobre a história de Patricia na entrevista que ela concedeu ao nosso blog. Veja contatos de outras mães empreendedoras que participam da nossa campanha permanente “Contrate uma mãe empreendedora”.

Blog EM: Conte um pouco sobre a sua iniciativa: o que é? Como funciona?
Patrícia Fagundes: A ideia surgiu depois que os meninos nasceram. Mas preciso voltar um pouquinho no tempo para explicar melhor a cronologia.
Quando eu trabalhava na Coca-Cola, em paralelo, já tinha um flerte com o mundo dos tecidos e das agulhas. Fazia, em sociedade com uma amiga, toalhas de mesa, jogos americanos, rouparia de mesa e o nome da nossa marca era Forró de Gala. Mas minha sócia casou e mudou-se para Londres. Os meninos nasceram e parei. Planejei com meu marido pedir demissão depois que os meninos tivessem nascido para me dedicar a eles nos três primeiros anos de vida. 
Quando eles entraram para a escola, comecei a ficar com vontade de voltar a trabalhar. Já tinha feito os lençóis e os pijamas deles, pois não encontrava nada que gostasse. Tive a ideia de criar a marca a partir da dificuldade em encontrar pijamas que me agradassem e fossem igualmente confortáveis para os pequenos. Comecei a desenhar algumas peças para eles. Pensei em satisfazer minhas próprias expectativas, mas também em proporcionar às crianças uma experiência prazerosa para a hora do sono. Além disso, mergulhei no universo infantil nestes primeiros anos da vida deles, entrei em contato com lembranças da minha infância, viajei nas origens do folclore brasileiro, nas cantigas, lendas, parlendas e nas brincadeiras. A partir daí, surgiu o DNA da marca que é o folclore brasileiro. 
Toda mãe sabe que levar os filhos para a cama pode acabar virando uma guerra. Pensando nisso, resolvi oferecer para as crianças uma linha de pijamas e camisolas tão confortáveis, quanto divertidos. Cada modelo vem com um brinde e uma sugestão de brincadeira que promete tornar a hora de dormir um momento lúdico e agradável para toda a família. Mas as camisolas começaram a ser usadas como vestidos e um movimento inesperado aconteceu: as mães começaram a comprar as roupas para as crianças desfilarem por aí. Assim, a Forrozinho de Gala passou a ter roupas para crianças de 0 a 10 anos se Divertirem por aí - e também pijamas e camisolas.

Há quanto tempo existe a “Forrozinho” e quantas pessoas fazem a marca acontecer?
A marca Forrozinho de Gala tem dois anos e meio de existência, começamos a vender na Dona Coisinha, multimarcas do Fashion Mall, referência no mercado do Rio de Janeiro, e hoje vendemos em vários estados do Brasil, sempre em lojas diferenciadas. Nosso produto tem como objetivo valorizar a brasilidade através do folclore. Tenho uma assistente que trabalha três vezes por semana aqui no ateliê e os demais profissionais são tercerizados (modelista, confecção, cortadores e costureiras). Além disso, desde agosto conto com uma profissional terceirizada que trabalha nossa comunicação na internet: site, blog e  redes sociais.

Você trabalhava em uma grande companhia... por que você resolveu mudar de trabalho?
Minha mudança de rumo profissional se deve ao fato de quando trabalhava na Coca-Cola, convivi com mães que sofriam muito em ter que deixar os filhos em casa tão pequenininhos e partir para trabalhar, parar de amamentar porque tinham que viajar a trabalho, ver muito pouco os filhos, sair de casa com o bebê dormindo e na volta encontrá-lo novamente dormindo. Não queria isso pra mim, nem me parecia saudável para a relação com os meus filhos. Também não era apaixonada pelo meu trabalho e buscava algo que eu pudesse conciliar melhor com a maternidade e me desse prazer ao mesmo tempo. Acho difícil ser feliz sem ter a liberdade de poder acompanhar o crescimento dos filhos e eles crescem muito rápido. A gente precisa aproveitar.

Como era seu trabalho antes e como é agora?
Eu trabalhava como gerente de produto na área de marketing da Coca-Cola Company. Meu trabalho era interessante, com as melhores agências de publicidade do país, com os melhores institutos de pesquisa. Afinal, a Coca-Cola é uma grande empresa e é muito profissional. Todo o trabalho é muito planejado. As equipes são excelentes, muito bem preparadas, mas o meu perfil não era muito compatível com o mundo das grandes corporações. Eu não adorava.  

Você realizou o que queria quando resolveu empreender?
Ah, eu sou muito feliz na Forrozinho, consigo conciliar bem a vida profissional e o cuidado dos meus filhos. Acho que aproveitei muito e tive muita sorte em poder parar os primeiros anos e acompanhá-los. Agora a Forrozinho está crescendo junto com eles e sinto que pude aproveitar as duas coisas.

Quais as facilidades e dificuldades de empreender sendo mãe?
A dificuldade é se dividir o tempo todo, pois o seu trabalho vai crescer na medida em que você se dedica, e seus filhos precisam de muita atenção também. Fico parte da manhã com os meninos em casa e depois vou para o ateliê, que fica a duas quadras da escola onde eles estudam. Não consigo trabalhar muito bem com meus filhos por perto, mas o carinho, o sorriso, ver o crescimento, as descobertas que eles fazem compensa essa perda de produtividade.

Qual o lado bom e o lado ruim?
O lado bom é a liberdade, seu filho ficou doente você fica com ele, trabalha à noite depois que ele dormir. Hoje, por exemplo, vou chegar mais tarde para andar de bicicleta com os meninos. Enfim, o lado bom é ter a possibilidade de fazer escolhas.
O lado ruim é que não tem salário fixo no final do mês, você ganha o que você produz e é difícil ser pequeno no Brasil. Não existe muito incentivo... Aquilo tudo que todo mundo já sabe.

O que é empreendedorismo materno para você?
É o movimento de mães em busca de conciliar seus sonhos profissionais e pessoais. Também acho que tem relação com a paixão que é a maternidade, a gente se apaixona por aquele mundo em torno dos nossos filhos e quer fazer produtos para eles, para aquele novo universo.

Você acha este fenômeno algo positivo ou negativo para a vida das mulheres?
Acho muito positivo, pois acho que a mulher não precisa copiar o homem para ter destaque e sucesso na vida profissional. Ela não precisa se ausentar da família, mas precisa buscar alternativas em que seja feliz em casa e no trabalho.

É um modo sustentável de conciliar carreira e maternidade?
É sim, embora bem mais difícil.

Que dica daria a quem quer se tornar uma mãe empreendedora?
Faça o que te dá prazer. Procure uma alternativa de trabalho voltada para a sua realização, independente da compensação financeira. Procure algo que te faça feliz, pois só assim é possível persistir.

Gostou do trabalho da Patrícia?
Entre em contato com ela.
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