terça-feira, 20 de março de 2012

É possível tornar meu negócio uma franquia lucrativa?

Confira abaixo a divulgação da palestra.

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Venha conhecer um pouco sobre franquias! O que é mito e o que é verdade no franchising?

Saiba se o seu negócio pode vir a se tornar uma franquia de sucesso: quais os requisitos básicos? O que é importante ser feito antes de pensar em se tornar uma franquia? Aprenda quais os erros mais comuns que as novas redes de franquias comentem, e saia na frente!

Sobre as palestrantes

Fernanda Rosa

Advogada especializada em Propriedade Intelectual e Diretora da IPlatam, consultoria especializada no setor. Tem experiência de 15 anos no mercado, trabalhando com proteção de Marcas, Patentes, Direitos Autorais, Contratos de Franchising e Transferência de Tecnologia.

Eloísa dos Santos

Diretora Operacional do NITDA, consultora especialista em implantação de franquias focada em equipe de vendas, palestras, workshops e treinamentos. Atuou por 14 anos em rede de franquias. Graduada em Marketing pela Universidade de Santo Amaro, Ofereceu treinamentos de vendas para equipes em empresas como Onodera, Grupo Sadia e Embraer. Jurada no primeiro concurso de franquias mundial (Best Franchisee of the World 2011).


Data: 22 de março de 2012 das 19h às 20h30
Local: Wall Street Institute Unid. Chácara Santo Antonio
(Edifício Paramount) R. Alexandre Dumas, 1.901, subsolo. Chácara Santo Antonio, São Paulo SP
Limite: 50 pessoas

Informações: marketing@wsischool.com.br

quinta-feira, 8 de março de 2012

Minha casa, minha empresa

Bacana a reportagem de capa deste mês da revista Pequenas empresas, grande negócios.

Traz histórias de pessoas que trabalham no sistema home-based para nos inspirar.

Tem também 15 dicas para o negócio baseado em casa decolar.

Vale ler um trecho da matéria aqui.

As 15 dicas, reproduzo abaixo.

1. Antes de abrir um negócio em casa, avalie se você tem os requisitos necessários para esse tipo de empreendimento. Abrir uma empresa em casa requer disciplina, planejamento, iniciativa, independência profissional, persistência e disposição para enfrentar horas de solidão. 

2. Na hora de escolher o melhor cômodo para instalar o escritório, prefira um que esteja o mais separado possível da agitação da casa – de preferência, com uma entrada independente. 

3. Se você tem funcionários trabalhando em casa, torna-se ainda mais importante ter uma entrada independente para sua equipe. É a maneira mais adequada para preservar a privacidade e a segurança da família. 

4. Concentre suas atividades num único espaço, não invadindo os demais cômodos da casa. Prepare esse local (quarto, edícula, garagem) para sediar o novo negócio, usando os mesmos tipos de móveis e equipamentos que adotaria num ponto comercial

5. O planejamento do escritório pode e deve incluir a adoção de tratamento acústico nas paredes, para que sons de atividades domésticas (como crianças, televisão e aparelhos de som) não interfiram em seus telefonemas. 

6. Ao montar seu home-office, lembre-se de como você gosta de trabalhar normalmente. Como deve ser a mesa ideal? Você costuma guardar seus arquivos em papel, no hard-drive ou na sua maleta? Gosta de ter post-its colados no monitor ou prefere lembretes eletrônicos? Tudo isso deve ser levado em conta no seu planejamento. 

7. Preste atenção nas posições da sua cadeira, da sua mesa, da tela de computador e do teclado. Siga as regras da ergonomia, para não ter problemas de saúde no futuro. Invista em cadeiras ajustáveis, com apoio para braços. 

8. Não use seu endereço residencial para cartões de visitas e correspondências comerciais. Melhor ter uma caixa postal ou usar os serviços de um escritório virtual

9. Atenda ao telefone de maneira profissional. Parece óbvio, mas o fato de estar em casa faz com que alguns empreendedores respondam apenas “Alô”, em vez de usar o nome da empresa. 

10. Não misture a conta-corrente pessoal com a de sua empresa. Controle as finanças com rigor. 

11. Estabeleça horários para o começo e o fim do expediente – e também para o almoço. Para isso, use como base os horários em que seus clientes e fornecedores trabalham, e não as suas preferências pessoais. Não adianta começar a trabalhar às seis da manhã se os seus clientes costumam fazer reuniões no final da tarde, por exemplo. 

12. Organize e administre o seu tempo com parcimônia. Cumpra prazos e compromissos com o cliente. Não é porque você está numa garagem que não precisa ser pontual, ter bom preço e produtos de qualidade. 

13. Cuide da aparência. Vista-se todos os dias como se fosse ao escritório ou como se tivesse uma reunião marcada com investidores. A aparência contribui para transmitir uma imagem de seriedade e profissionalismo para clientes, fornecedores e empregados. 

14. Fale com alguém fora do escritório pelo menos uma vez por dia. Passar o dia inteiro em silêncio, comunicando-se apenas por e-mail ou torpedos, pode provocar estresse. Planeje almoços, vá a palestras e seminários, visite clientes e fornecedores com frequência. 

15. Para quem trabalha em um escritório, é normal criar pequenas distrações ao longo do dia – um almoço em um restaurante gostoso, uma compra no final do expediente – para aliviar a tensão. O fato de trabalhar em casa não significa que você deve trabalhar oito horas por dia sem interrupção. Faça pausas curtas para algumas atividades relaxantes, como regar as plantas ou ler o jornal do dia. Mas resista à tentação de esticar esses intervalos, o que pode interferir na produtividade

quinta-feira, 1 de março de 2012

Sobre parto, maternidade, trabalho, amor e recomeços: um depoimento sobre a vida!

Fabiolla Duarte - mãe de Hari (1 ano e 10 meses) – concede um depoimento pra lá de especial ao nosso blog.

Emocionantes, comoventes e envolventes, as palavras de Fabiolla são palavras de mãe: ecoam, ficam no corpo, na alma, na pele e aguçam os sentidos. 

Em seu texto, ela compartilha pensamentos preciosos sobre o parto, a maternidade e a forma como se vivencia tudo isso no mundo de hoje. E, claro, fala sobre o empreendendorismo materno. “Quando uma mulher se torna mãe, geralmente com a sensação de vulnerabilidade vem também muita força e é essa força que tem transformando muitas mães em mães empreendedoras. Isso é um lindo movimento de valorização da maternagem”, diz.

Fabiolla é doula, terapeuta corporal e consultora de alimentação natural. Edita vários blogs sobre estes assuntos e um blog pessoal. Sua formação é de artista visual e educadora, e a transformação pela que passou foi tão profunda, que ela seguiu a trilha que a levou ao que faz hoje.


Leia abaixo, na íntegra, esta história tão especial!

Fabiolla e Hari
Tornei-me militante do parto humanizado depois do parto de meu segundo filho. Um parto domiciliar que curou algumas das grandes feridas de meu primeiro parto, sete anos antes, na Inglaterra. Foi o parto de minha filha, um parto normal hospitalar, com óbito e muita tristeza.

Comecei escrevendo em um blog, o diário de minha segunda gestação.  Muita coisa intensa dentro de mim e muita necessidade de organizar minha visão, minha experiência e meu medo.

Sempre escrevi. Aliais escrevo antes mesmo de saber escrever. Cresci escrevendo diários mentais onde eu narrava meu difícil cotidiano familiar, sempre dando versões mais positivas. Nessas versões, ao invés de filha, eu era a mãe, a mãe de muitos filhos.

Cresci esperando o dia de ser mãe.

Durante um pós-parto cheio de desafios e um tanto prolongado, foram os relatos de parto que, apesar de quase sempre me deixarem aos prantos por emoção ou pesar, me impulsionaram aos poucos para meu novo tema de estudo: o parto e a doulagem.  Entendia a cada dia que passava que, em mim, o parto de meus filhos ainda continuava, de alguma forma invisível, sem aquela dor física, sem o corpo se abrindo, mas com o coração lacerando, desafiando meu perfeccionismo, minha inflexibilidade, minha relação com o tempo e minha ansiedade, a questão da eficiência e a visão do cotidiano poeticamente desestruturado.

O parto enquanto importante rito de passagem da mulher na sociedade, e um dos últimos, foi ficando, em minha opinião, cada vez óbvio. Meu pensamento foi se aprofundando e minha observação mais aguda e minha intuição mais acordada. Para mim o parto é porta de transformação e a dor do parto é coisa linda. É transe da abertura, da passagem, da ponte daquela mulher que de menina vai virar mãe.  Fiquei apaixonada, quis ser doula de todo mundo.

Junto com meu estudo para tornar-me doula, fui buscando ferramentas para me auxiliar nessa caminhada. A massagem Garbhini Abhyanga (uma técnica indiana desenvolvida principalmente para gestantes), junto com o uso de Rebozo (técnica mexicana que utiliza um xale para auxiliar dores físicas nas gestantes e auxiliar o parto) e a presença de espírito e inspiração, foram me dando repertório para tocar no corpo da mulher, gestante ou não, que quer repousar, que quer fluir e que quer acordar para si mesma.

Meu filho foi crescendo e de um bebê que mamava o dia inteiro exclusivamente, passou a comer pratos inteiros cheios de comida. Foi essa comida que me fez voltar a ler meus antigos livros de alimentação natural, que me fez mais uma vez entender a importância de ser flexível e de relativizar quando pensamos em comida, em saúde, em indivíduo e em contexto social.  Nasceu o Comidinhas naturebas e junto com uma parceira de trabalho, o workshop sobre a introdução alimentos sólido para bebês, o Do Peito à Panela.


Minha formação anterior é de artista visual e educadora.  Passei alguns anos estudando em uma faculdade antroposófica na Inglaterra e sai de lá educadora Waldorf.  Desenho, arte e educação, tudo agora em mim se mistura de novas formas e se transforma em mãe, em doula e em pensadora.


Ser autônoma não é fácil. É ser equilibrista e ser mãe com ideais de unschooling ou desescolarização, ou melhor, ainda dizendo, educação ativa, é menos fácil ainda.

Significa ter um filho em casa, em casa, sem pressa alguma de colocá-lo em uma escola (ou quem sabe nunca fazê-lo) e ter o dia, apenas o dia, para trabalhar, para cuidar da casa e para estar com meu filho (ou pelo menos permitir que ele esteja com ele mesmo, se conhecendo e conhecendo o mundo).


O projeto é que a noite eu durma. Não é fácil. Coisa rara nos últimos quase dois anos, mas com uma boa dose de bom humor e muita organização, tenho conseguido inverter a ordem dos fatores e de noturna estou passando à diurna. Durmo bem mais cedo e acordo mais cedo para minhas tarefas. Eu mais descansada e meu filho com noites menos agitadas.


O lado bom disso tudo é que vejo meu filho crescer. E isso não tem preço.


Há dois dias, ele disse EU.  EU, já? Ele diz muitas coisas ultimamente que me deixam boquiaberta.  Muito interesse pela vida, muito interesse pelas pessoas e muita rapidez de aprendizagem.  Tem coisas que não têm preço. O esforço familiar aqui em casa é grande. Para nos manter e para manter nosso olhar de criança sempre aceso.  A idéia aqui é que nós, enquanto pais nos comuniquemos com nosso filho.  Qual é a língua que ele entende? Estamos aprendendo. A língua que ele fala eu tenho entendido e é muita linda mesmo. Ser autônoma para mim é poder assistir a vida se manifestando todo dia e trabalhar em todas as brechas possíveis. Tem valido a pena.


Quando uma mulher se torna mãe, geralmente com a sensação de vulnerabilidade vem também muita força e é essa força que tem transformando muitas mães em mães empreendedoras. Isso é um lindo movimento de valorização da maternagem.


Assunto fundamental para a grande revolução que se faz urgente no mundo e que aos poucos já acontece, mães que cuidam de seus filhos, mães presentes, mães que optam por partos respeitosos, mães que não tem pressa, mães, mães, mães; é a mãe que vem salvar o mundo da crise planetária de desamor. É o que eu acredito.


A cada nova mãe, um novo filho. Um novo tempo, pensamento e coração novos também.

Viva a mãe que vive em todos nós e viva a mãe que nos tornamos a cada dia.

Gostou do trabalho da Fabiolla?
Entre em contato com ela!
www.comidinhasnaturebas.blogspot.com